A Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou na última segunda-feira um pedido de apuração contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos.
26 de Novembro de 2024 às 13h23

Comissão de Ética arquiva investigação contra o ex-ministro Silvio Almeida

A Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou na última segunda-feira um pedido de apuração contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos.

A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República decidiu arquivar, nesta segunda-feira, 25, um pedido de investigação que envolvia o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Almeida foi demitido em setembro após denúncias de assédio sexual que geraram grande repercussão na mídia e no debate público.

O procedimento que foi arquivado é sigiloso e, segundo informações oficiais, não está relacionado às acusações feitas pela ONG Me Too, que culminaram na destituição do ex-ministro. A defesa de Almeida e a Casa Civil foram contatadas para comentar o caso, mas não se pronunciaram até o fechamento desta reportagem.

A demissão de Silvio Almeida ocorreu após a revelação de que uma das supostas vítimas seria a ministra da Igualdade Racial, Aniele Franco. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Macaé Evaristo como seu sucessor no cargo.

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Além do arquivamento da denúncia, Almeida foi alvo de duas novas acusações na CEP em outubro. O governo esclareceu que essas denúncias não têm relação com as alegações anônimas apresentadas pela ONG, pois foram levantadas por membros do próprio governo e formalmente enviadas ao colegiado.

Esse desenrolar de eventos destaca a complexidade das relações internas no governo e as consequências que denúncias de assédio sexual podem ter sobre a carreira de figuras públicas, especialmente em um cenário onde a proteção de direitos humanos é um tema central.

O arquivamento da investigação não encerra o debate sobre os casos de assédio sexual e as dinâmicas de poder em ambientes políticos. A sociedade continua atenta às medidas que podem ser tomadas para garantir a proteção e o respeito às vítimas, além de um ambiente de trabalho seguro.

O caso de Silvio Almeida serve como um lembrete da importância de se abordar questões de ética e responsabilidade em posições de liderança. A transparência nas investigações e a proteção das vítimas são aspectos fundamentais para a construção de um ambiente democrático mais saudável.

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