Trump nomeia general aposentado como enviado especial para a Ucrânia e Rússia
Keith Kellogg, ex-chefe de gabinete do Conselho de Segurança Nacional, assume novo cargo em meio a promessas de paz.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (27) a nomeação de Keith Kellogg, um tenente-general aposentado, como enviado especial para a Ucrânia e a Rússia. Kellogg, que atuou como chefe de gabinete do Conselho de Segurança Nacional durante o mandato de Trump entre 2017 e 2021, foi escolhido por ter apresentado um plano para resolver o conflito na Ucrânia.
Em um comunicado publicado em sua rede social, Trump expressou satisfação com a escolha: “Estou muito feliz em nomear o general Keith Kellogg como assistente do presidente e enviado especial para a Ucrânia e a Rússia. Keith tem uma carreira militar e empresarial distinta, e sua experiência em funções sensíveis de segurança nacional será fundamental para nossa missão”.
O general Kellogg é um dos apoiadores mais próximos de Trump e, segundo o presidente, sua nomeação é um passo importante para garantir a paz no cenário internacional. “Ele esteve comigo desde o começo! Juntos, garantiremos a paz através da força e faremos com que os Estados Unidos e o mundo voltem a ficar seguros”, afirmou Trump.
Atualmente, o cargo de enviado especial para a Ucrânia e a Rússia não está ocupado, mas Trump já havia manifestado interesse em criar essa função. A nomeação de Kellogg ocorre em um momento em que a guerra na Ucrânia, iniciada em 2022 com a invasão russa, continua a ser uma questão crítica na política externa americana.
O plano de Kellogg para acabar com o conflito envolve o congelamento das linhas de batalha em seus locais atuais e a convocação de Kiev e Moscou para negociações. Essa abordagem visa buscar uma resolução pacífica para a guerra, que se tornou uma das principais promessas de campanha de Trump, embora ele tenha evitado detalhar como pretende implementar essa estratégia.
Com a expectativa de assumir o cargo em 20 de janeiro, Trump está se preparando para enfrentar desafios significativos em sua nova administração, incluindo a aprovação de suas indicações no Senado, que já geram debates entre os republicanos.
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