Macaco-prego invade casas e causa pânico em Balsas, Maranhão
Um macaco-prego tem gerado alvoroço na cidade de Balsas ao tentar abrir botijões e consumir álcool em gel.
Um macaco-prego vem causando preocupação e alvoroço na cidade de Balsas, localizada no Sul do Maranhão, desde o último sábado (23). O primata tem invadido residências, revirando objetos e até tentando abrir botijões de gás, o que gerou uma série de relatos alarmantes por parte dos moradores da região.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o comportamento inusitado do animal, que foi gravado pelo influenciador e humorista Francisco Garcia. Nas imagens, o macaco aparece manipulando facas e consumindo álcool em gel, o que intensificou o temor da população local. Garcia, que acompanhou a situação, descreveu o macaco como um verdadeiro “terror” para os moradores, que precisam lidar com os estragos provocados pelo animal.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada para realizar a captura do macaco, que estava sendo monitorado por moradores que o avistavam. A operação de resgate foi intensificada na quarta-feira (27), quando uma moradora conseguiu conter o animal antes da chegada das autoridades.
A operação de captura está sendo realizada com a utilização de cambão e redes tarrafa, conforme a orientação de um veterinário, que recomendou evitar o uso de tranquilizantes devido ao risco de morte do animal. Os bombeiros alertaram a população para não se aproximar do macaco, que se escondeu em uma área utilizada como abrigo após os ataques.
Caso o macaco-prego seja capturado, ele será encaminhado à Fundação de Apoio do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), uma entidade vinculada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As autoridades estão investigando as circunstâncias que levaram o animal a ser solto na cidade, uma vez que há indícios de que ele foi criado em cativeiro.
A situação gerou um debate sobre a necessidade de proteção e manejo adequado de animais silvestres, além de chamar a atenção para os riscos que a presença de um animal como esse pode trazer tanto para ele quanto para a população. As autoridades continuam a monitorar a situação e reforçam a importância de manter distância do macaco até que ele seja resgatado.
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