PRF apreende 33 barras de ouro ilegal avaliadas em R$ 10 milhões em Roraima
A maior apreensão da Operação OMAWE ocorreu na BR-174; duas pessoas foram presas em flagrante.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, na noite da última quarta-feira (27), uma significativa apreensão de 21 kg de ouro ilegal, distribuídos em 33 barras, durante uma operação na BR-174, em Rorainópolis, no estado de Roraima. O valor estimado do minérios apreendido é de R$ 10 milhões, configurando-se como a maior apreensão realizada pela PRF até o momento.
A abordagem aconteceu durante um patrulhamento na única rodovia que conecta Roraima ao restante do Brasil. Os policiais rodoviários, ao notarem uma caminhonete Hilux em alta velocidade, decidiram realizar a fiscalização do veículo, que era conduzido por uma mulher de 33 anos e um homem de 25 anos. Ambos estavam a caminho da capital roraimense, Boa Vista, após terem saído de Manaus, no Amazonas.
Durante a inspeção, a equipe da PRF detectou informações discrepantes fornecidas pelos ocupantes do veículo, o que levantou suspeitas. Além disso, foram observadas alterações em algumas partes da caminhonete, levando os policiais a realizarem uma busca mais aprofundada.
Os agentes encontraram pacotes lacrados com fita plástica em compartimentos ocultos do automóvel. Ao abrirem os pacotes, foram localizadas as barras de ouro maciço, totalizando mais de 21 kg do minérios, avaliados em cerca de R$ 10 milhões.
Os dois ocupantes da caminhonete foram detidos em flagrante e encaminhados à Polícia Federal em Boa Vista para as devidas providências legais. Este evento se insere no escopo da Operação OMAWE, que teve início em fevereiro de 2023 e visa combater o garimpo ilegal em terras indígenas na Amazônia.
Desde o início da operação, a PRF e outras agências têm intensificado suas ações, resultando em apreensões significativas de minérios, combustíveis e equipamentos utilizados para a extração ilegal. A ação mais recente destaca a importância do trabalho conjunto entre as forças de segurança na luta contra crimes ambientais e a proteção dos recursos naturais da região.
As investigações sobre a origem do ouro apreendido continuam, com suspeitas de que o minérios poderia estar destinado ao comércio ilegal nas fronteiras com a Guiana e a Venezuela.
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