O dólar recuou nas negociações de hoje, refletindo o anúncio de tarifas pelo presidente eleito dos EUA e dados de inflação brasileira.
26 de Novembro de 2024 às 10h33

Dólar registra queda com reações a tarifas de Trump e novos dados de inflação no Brasil

O dólar recuou nas negociações de hoje, refletindo o anúncio de tarifas pelo presidente eleito dos EUA e dados de inflação brasileira.

O dólar apresentou uma leve queda em relação ao real nas primeiras negociações desta terça-feira, acompanhando a tendência observada nos mercados emergentes. A movimentação dos investidores reflete a reação ao anúncio do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que informou a intenção de impor tarifas sobre produtos do Canadá, México e China.

Às 9h15, a moeda americana era cotada a R$ 5,792, com uma redução de 0,11% em relação ao dia anterior. Na B3, o contrato de dólar futuro também mostrava leve alta, indicando uma possível expectativa de volatilidade nos próximos dias.

Na sessão anterior, o dólar à vista fechou com uma baixa de 0,18%, cotado a R$ 5,8036, enquanto os investidores analisavam os efeitos das tarifas anunciadas. Trump propôs uma tarifa de 25% sobre todos os produtos importados do Canadá e México, além de uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses, justificando essas medidas como parte de uma estratégia para combater a imigração ilegal e o tráfico de drogas.

- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Além dessas movimentações no câmbio, os dados de inflação no Brasil também estão no radar dos analistas. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, subiu 0,62% em novembro, superando a alta de 0,54% registrada no mês anterior. Essa informação gera preocupações sobre a trajetória inflacionária no país e suas implicações para a política monetária.

O Banco Central do Brasil está programado para realizar um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolar o vencimento marcado para 2 de janeiro de 2025. Essa medida é parte da estratégia do Banco Central para assegurar a estabilidade do câmbio e conter flutuações excessivas na moeda.

Essas movimentações no mercado de câmbio e os dados de inflação são monitorados de perto por analistas financeiros, que buscam entender o impacto das políticas comerciais de Trump e as condições econômicas internas no Brasil. As expectativas em relação ao comportamento futuro do dólar seguem incertas, especialmente diante de um cenário global volátil.

Veja também:

Tópicos: