Crime ocorreu em um voo da Azul de São Paulo para Belém; Policia Federal atuou rapidamente após a denúncia
04 de Dezembro de 2024 às 11h52

Empresário é preso sob suspeita de estupro de vulnerável durante voo para Belém

Crime ocorreu em um voo da Azul de São Paulo para Belém; Policia Federal atuou rapidamente após a denúncia

A Polícia Federal prendeu um empresário suspeito de ter estuprado um adolescente de 13 anos durante um voo que partiu de São Paulo com destino a Belém, no Pará. O crime teria ocorrido na madrugada da última segunda-feira (2), enquanto a aeronave ainda estava em trajetória.

Felippe Rodrigues Batista, o suspeito, é um empresário do setor de vestuário e acessórios, conforme informações obtidas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Ele foi detido após o pouso da aeronave, quando a situação foi denunciada pelo adolescente a seu pai, que imediatamente acionou as autoridades.

De acordo com relatos, o jovem estava sentado ao lado de Felippe, que iniciou uma conversa com ele. Em um momento de vulnerabilidade, o empresário teria tentado agredir a vítima, que, assustada, deixou seu assento e contou para o pai sobre a situação. O pai, por sua vez, iniciou uma discussão com o suspeito, que precisou ser colocado dentro do banheiro da aeronave para evitar que outros passageiros o agredissem.

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Após o incidente, a Polícia Federal foi acionada e, ao desembarcar no aeroporto de Belém, prendeu Felippe em flagrante. O caso está sendo tratado como estupro de vulnerável, visto que a vítima é menor de idade. O empresário foi encaminhado ao sistema prisional e está sob custódia, aguardando a decisão da Justiça.

A companhia aérea Azul confirmou que seguiu todos os protocolos de segurança e assistência aos passageiros durante o voo AD6074. Em nota, a empresa declarou que repudia qualquer comportamento inadequado que cause constrangimento a seus clientes e tripulantes.

A Justiça Federal estabeleceu uma fiança no valor de R$ 28,2 mil para a concessão de liberdade provisória ao acusado. No entanto, até o momento, não houve confirmação do pagamento e a liberação do suspeito. O Ministério Público Federal (MPF) ressaltou que o valor elevado da fiança visa assegurar a vigência das normas penais, considerando a gravidade da conduta.

Enquanto aguarda a decisão do Judiciário, Felippe Rodrigues Batista permanece custodiado na Central de Custódia Provisória da Marambaia, em Belém, e enfrenta restrições como proibição de contato com a vítima e seus familiares, além de recolhimento noturno em sua residência.

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