Presidente foi submetido a cirurgia para drenagem de hematoma após queda em outubro, com boa recuperação até o momento.
10 de Dezembro de 2024 às 07h53

Craniotomia: entenda o procedimento realizado em Lula e sua recuperação

Presidente foi submetido a cirurgia para drenagem de hematoma após queda em outubro, com boa recuperação até o momento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recentemente passou por uma cirurgia de craniotomia, está em recuperação no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento foi realizado na madrugada de terça-feira, após o presidente sentir dores de cabeça e ser diagnosticado com uma hemorragia intracraniana, resultado de uma queda ocorrida em outubro no Palácio da Alvorada.

A craniotomia é uma intervenção cirúrgica que envolve a remoção temporária de uma parte do crânio, permitindo o acesso ao cérebro. Este tipo de cirurgia é frequentemente indicado em casos de traumatismos cranioencefálicos, hemorragias, tumores cerebrais e aneurismas. No caso de Lula, a cirurgia teve como objetivo aliviar a pressão causada pelo hematoma, evitando assim possíveis danos cerebrais.

O procedimento é realizado sob anestesia geral, e o cirurgião faz uma incisão no couro cabeludo para remover um retalho ósseo. Após a remoção, a membrana que envolve o cérebro, chamada dura-máter, é aberta para que o médico possa tratar a condição subjacente. Após a intervenção, o retalho ósseo é reposicionado e fixado com placas ou parafusos.

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A recuperação após a craniotomia pode variar de semanas a meses, dependendo da complexidade da cirurgia e do estado de saúde do paciente. No caso de Lula, o boletim médico informou que a cirurgia transcorreu sem intercorrências e que ele está sendo monitorado em leito de UTI. O acompanhamento médico é essencial para garantir que não haja complicações e que o paciente se recupere adequadamente.

Após a alta, o presidente poderá necessitar de reabilitação neurológica, que pode incluir fisioterapia e terapia ocupacional, para recuperar funções motoras ou cognitivas que possam ter sido afetadas. A mobilização precoce é incentivada para prevenir complicações, e cuidados com o local da incisão são fundamentais para evitar infecções.

O boletim médico também destacou que Lula foi transferido para São Paulo após a ressonância magnética realizada em Brasília, que revelou a hemorragia. O presidente está sob os cuidados da equipe médica liderada pelos doutores Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio, que monitoram seu estado de saúde de perto.

Com a cirurgia bem-sucedida, a expectativa é que Lula siga um plano de recuperação que permita seu retorno às atividades normais em um futuro próximo, embora a recuperação total possa exigir paciência e cuidados contínuos.

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