Lula permanece internado após cirurgia para drenar hematoma no crânio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está estável e deve ficar em observação na UTI por 48 horas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a uma cirurgia de emergência na madrugada desta terça-feira para drenar um hematoma no crânio. O procedimento ocorreu no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e, segundo informações médicas, transcorreu sem intercorrências.
Após a cirurgia, Lula foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanece sob monitoramento. O boletim médico divulgado indica que o presidente está consciente e tranquilo, embora ainda não haja previsão de alta. Ele deve permanecer na UTI por pelo menos 48 horas para observação.
A internação de Lula foi motivada por um acidente doméstico ocorrido em 19 de outubro, quando ele caiu e bateu a cabeça no banheiro do Palácio da Alvorada. Desde então, o presidente apresentou sintomas como dor de cabeça, que levaram à realização de exames que detectaram a hemorragia intracraniana.
Na noite de segunda-feira, Lula foi atendido em Brasília, onde os médicos decidiram pela transferência para São Paulo devido à gravidade do quadro. A primeira-dama, Rosângela da Silva, acompanhou o presidente durante a viagem.
O procedimento realizado, conhecido como craniotomia, é uma cirurgia que envolve a remoção temporária de uma parte do osso do crânio para acessar o cérebro. A equipe médica informou que, até o momento, Lula não apresenta sequelas decorrentes da cirurgia e que sua recuperação está sendo monitorada de perto.
Com a internação, a agenda do presidente foi cancelada, e o vice-presidente Geraldo Alckmin assumirá os compromissos programados para os próximos dias. A expectativa é que, após o período de observação, uma nova avaliação médica determine os próximos passos para a recuperação de Lula.
A situação de saúde do presidente é acompanhada de perto por seus assessores e pela população, que aguarda atualizações sobre sua condição. O governo federal se compromete a manter a transparência nas informações relacionadas à saúde do mandatário.
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