Descubra quem é a única brasileira na lista das mulheres mais influentes do mundo
Ranking da Forbes destaca líderes globais, com uma brasileira entre as dez mais poderosas em 2024.
A revista Forbes divulgou sua lista das 100 mulheres mais influentes do mundo em 2024, revelando um ranking que inclui líderes políticas, empresárias e filantropas de destaque. No topo da lista, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, foi reconhecida como a mulher mais poderosa do mundo pela terceira vez consecutiva.
Entre as dez mulheres mais influentes, uma brasileira se destaca: a presidente do Banco do Brasil, que ocupa a 18ª posição. Este é o segundo ano consecutivo em que ela figura entre as mais poderosas, tendo iniciado sua trajetória na lista na 24ª posição no ano anterior. A inclusão da brasileira no ranking ressalta a crescente influência feminina em setores tradicionalmente dominados por homens.
A lista da Forbes considera quatro métricas principais: dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência. Juntas, as 100 mulheres listadas comandam um poder econômico de aproximadamente US$ 33 trilhões, impactando mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo.
“Essas líderes provam que, em um mundo onde a transformação é a moeda da influência, as mulheres não estão apenas participando das mudanças – elas estão moldando o futuro”, afirma a Forbes em sua análise. O ranking também inclui nomes de destaque como Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, e Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, que ocupam as posições de destaque logo atrás de von der Leyen.
A presidente do Banco do Brasil, que representa o Brasil na lista, expressou sua alegria e honra por estar entre as mais influentes. Em suas redes sociais, ela destacou a importância de sua presença no ranking como uma fonte de inspiração para as jovens brasileiras. “Espero que ver uma brasileira em um ranking desses seja inspiração para nossas meninas por todos os cantos do país. Acreditem, estudem, se preparem e invistam em seus sonhos. É possível chegar aonde vocês quiserem”, afirmou.
Natural de Campina Grande, na Paraíba, a presidente do Banco do Brasil é a primeira mulher negra a ocupar o cargo na instituição, que possui 215 anos de história. Antes de assumir a presidência, ela teve uma trajetória marcada por desafios, começando como feirante e professora, até conquistar seu espaço no banco após mais de 20 anos de dedicação.
Além de seu papel como líder no setor financeiro, a presidente tem se destacado por suas iniciativas voltadas para a diversidade e inclusão dentro da instituição. “Podemos, sim, conciliar nossa atuação comercial com uma atuação pública, com benefícios para toda a sociedade”, disse ela, enfatizando a importância de fomentar a diversidade como um caminho para ampliar os negócios.
O Banco do Brasil, sob sua liderança, se tornou a única companhia no IBrX100, índice das 100 ações mais negociadas na B3, com paridade de gênero no conselho de administração. “Desde que cheguei, temos intencionalidade em colocar mulheres e negros em posições de liderança”, afirmou Kelly Quirino, representante dos funcionários no conselho de administração do banco.
Por seu trabalho em aliar resultados financeiros a pautas de diversidade e sustentabilidade, a presidente foi homenageada na sede da ONU em Nova York. Ela foi premiada como CEO de destaque com iniciativas que buscam alcançar a paridade de gênero e a inclusão da população negra até 2030.
Com uma trajetória inspiradora e um compromisso firme com a diversidade, a presidente do Banco do Brasil se destaca não apenas como uma líder no setor financeiro, mas também como um símbolo de esperança e inspiração para as futuras gerações de mulheres no Brasil.
Veja também: