Congonhas sofre desvios de voos devido a fortes chuvas em São Paulo
Aena informa que, por conta das condições meteorológicas, três voos foram redirecionados para outros aeroportos da região.
As intensas chuvas que atingem a cidade de São Paulo nesta sexta-feira, 20, provocaram o desvio de voos no aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul da capital. A Aena, concessionária responsável pela administração do local, confirmou que, apesar das adversidades climáticas, o aeroporto continua operando normalmente e está aberto para pousos e decolagens. Contudo, a empresa informou que “três voos foram alternados para outros aeroportos” devido às condições meteorológicas adversas.
Até o momento, a Aena não divulgou quais voos foram desviados nem os terminais para os quais foram redirecionados. A reportagem tentou contato com as companhias aéreas envolvidas, mas ainda aguarda um retorno.
Na última segunda-feira, 16, Congonhas já havia enfrentado problemas operacionais em decorrência de rajadas de vento que ultrapassaram os 60 km/h. Naquela ocasião, cinco voos precisaram mudar suas rotas e pousar nos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, e Viracopos, em Campinas. Um dos voos da companhia aérea Azul, com destino a Brasília, foi cancelado devido às condições adversas.
As chuvas intensas que assolam a capital paulista também resultaram em mais de 400 mil endereços sem energia elétrica, conforme balanço apresentado pela concessionária Enel. Em toda a Grande São Paulo, que está sob a cobertura da empresa, aproximadamente 662.465 clientes foram afetados. A Enel informou que está com equipes reforçadas para restabelecer o fornecimento de energia o mais rápido possível.
Para o próximo sábado, 21, a previsão é de que o tempo continue instável, com chuvas de intensidade moderada a forte, especialmente durante a tarde. As informações são do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo.
O Centro também alertou que “as temperaturas devem variar entre uma mínima de 20°C durante a madrugada e uma máxima que não deve ultrapassar os 25°C, com taxas mínimas de umidade do ar em torno de 75%”. A continuidade das chuvas aumenta o risco de alagamentos, extravasamento de rios e córregos, além de deslizamentos de terra em áreas consideradas de risco.
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