O acidente em Teófilo Otoni resultou na morte de 41 pessoas, incluindo a educadora Shirley Ferreira, que lecionava no Paraná.
23 de Dezembro de 2024 às 17h07

Professora Shirley Ferreira é identificada entre as vítimas do trágico acidente em MG

O acidente em Teófilo Otoni resultou na morte de 41 pessoas, incluindo a educadora Shirley Ferreira, que lecionava no Paraná.

O trágico acidente ocorrido na madrugada do último sábado (21) em Teófilo Otoni, Minas Gerais, resultou na morte de 41 pessoas, entre elas a professora Shirley Ferreira, que lecionava na Escola Estadual Cívico Militar Guimarães Rosa, em Assis Chateaubriand, no Oeste do Paraná.

Shirley, formada em Letras, Pedagogia e Gestão Pública, era muito querida por seus alunos e colegas. A escola onde trabalhava emitiu uma nota de pesar, destacando o legado deixado pela educadora. “Professora Shirley Ferreira: Você deixou um legado incrível nessa passagem. Você nos deixou lições de vida e guardaremos no coração a sua imagem”, diz a nota, que expressa a dor da comunidade escolar pela perda.

O acidente, que envolveu um ônibus de viagem, uma carreta e um carro, ocorreu na BR-116, uma das principais rodovias do Brasil. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um bloco de granito se desprendeu da carroceria da carreta, atingindo o ônibus que seguia na direção oposta. Além das 41 vítimas fatais, 13 pessoas que estavam no ônibus conseguiram sobreviver.

De acordo com a PRF, a colisão foi seguida por uma explosão que resultou em um incêndio no ônibus. As autoridades estão investigando as causas do acidente e a dinâmica da colisão, que foi considerada uma das mais graves em rodovias federais desde 2008. O motorista da carreta, que teria fugido após o acidente, está sendo procurado pela polícia.

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Familiares das vítimas têm comparecido ao Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte para identificar os corpos. Cleiton Luis de Souza Cruz, irmão de uma das vítimas, expressou sua dor e a dificuldade de lidar com a situação. “Vou ficar aqui até que resolva, não saio daqui sem o corpo do meu irmão”, afirmou, demonstrando a angústia enfrentada pelas famílias que aguardam respostas.

A escola onde Shirley lecionava destacou a importância da educadora na vida de seus alunos, ressaltando que suas aulas eram dinâmicas e criativas. “Seus alunos já estão sentindo a sua falta, pois você cumpriu muito bem a sua pauta”, diz a nota de pesar, que também menciona a dor da comunidade escolar pela ausência da professora.

O acidente gerou uma mobilização das autoridades locais, que estão trabalhando para oferecer suporte às famílias das vítimas. O Governo de Minas Gerais montou uma estrutura na Academia de Polícia Civil para atender as famílias, fornecendo documentação e apoio psicológico.

As investigações sobre o acidente continuam, com a PRF analisando as condições do transporte e a carga da carreta. A tragédia deixou um rastro de dor e luto, não apenas entre os familiares das vítimas, mas também entre a comunidade escolar e a sociedade em geral, que se solidariza com a perda de vidas em um acidente tão devastador.

O caso ainda está sob investigação, e as autoridades buscam esclarecer todos os detalhes que levaram a essa tragédia. A comunidade de Teófilo Otoni e o estado de Minas Gerais lamentam profundamente a perda de tantas vidas em um único acidente.

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