Tragédia ocorreu na Avenida Bernadino Bonavita; caso é tratado como homicídio culposo.
24 de Dezembro de 2024 às 12h59

Motociclista de 25 anos morre após corte no pescoço por linha de cerol

Tragédia ocorreu na Avenida Bernadino Bonavita; caso é tratado como homicídio culposo.

Um trágico acidente resultou na morte de um motociclista de 25 anos na noite desta segunda-feira (23) em Indaiatuba, São Paulo. O jovem sofreu um corte fatal no pescoço, provocado por uma linha de cerol que atravessava a Avenida Bernadino Bonavita.

De acordo com o boletim de ocorrência, o incidente ocorreu por volta das 23h30, quando o motociclista, ao trafegar pela via, colidiu com a linha que estava pendurada sobre a fiação elétrica. O cerol, uma mistura de cola e vidro, é frequentemente utilizado em linhas de pipa, mas pode ser extremamente perigoso, especialmente em áreas urbanas.

O Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente, mas ao chegar ao local, constatou que o motociclista já estava sem vida. Após a realização da perícia técnica, o corpo foi liberado para a funerária, enquanto a família foi notificada da tragédia. A motocicleta da vítima foi entregue a um primo, que se apresentou no local.

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O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Indaiatuba como homicídio culposo, que ocorre quando não há intenção de matar, mas a ação resulta em morte. As autoridades locais devem investigar as circunstâncias que levaram ao acidente e a responsabilidade pela linha de cerol que causou a fatalidade.


Até o momento da publicação desta matéria, não havia informações sobre o velório e o enterro do motociclista. A comunidade local está em choque com a notícia e muitos se questionam sobre a segurança nas vias públicas, especialmente em relação ao uso de linhas de cerol, que são proibidas em várias cidades devido ao risco que representam.

O uso de cerol é uma prática controversa, e diversas campanhas têm sido realizadas para conscientizar a população sobre os perigos associados. A morte do motociclista reabre o debate sobre a necessidade de regulamentação mais rigorosa e fiscalização do uso de materiais perigosos em atividades recreativas.

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