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Aeronave que caiu no Amazonas estava irregular e causou a morte de duas pessoas
A queda de uma aeronave no Amazonas resultou na morte de dois ocupantes. O avião estava com o Certificado de Aeronavegabilidade suspenso.
No último dia 25, uma aeronave que caiu no interior do Amazonas resultou na morte de duas pessoas. O acidente ocorreu em uma área de mata fechada, onde foram encontrados os corpos do piloto Rodrigo Boer Machado e de Breno Braga Leite. A aeronave, de pequeno porte, estava proibida de voar devido à suspensão do seu Certificado de Aeronavegabilidade (CA) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
De acordo com informações disponíveis no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) da aeronave havia vencido em 27 de setembro deste ano, o que a tornava irregular para operação. Além disso, a aeronave não possuía autorização para ser utilizada como táxi aéreo, conforme relataram familiares do piloto, que afirmaram que ele havia sido contratado para realizar um voo de Porto Velho (RO) a Manaus (AM).
A Anac, em comunicado, expressou pesar pelo ocorrido e enviou condolências aos familiares e amigos das vítimas. O CA é um documento essencial que garante que uma aeronave está em condições seguras para operar, e sua renovação deve ser realizada anualmente.
O incidente será objeto de investigação pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que é vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB). A Anac, por sua vez, está coletando informações para entender as circunstâncias que levaram ao acidente.
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Segundo o sistema da Anac, a aeronave pertencia à Patrimonial Celta. A equipe de reportagem tentou contato com a empresa para obter mais informações, mas até o momento não houve resposta.
Os destroços da aeronave foram encontrados em uma região de difícil acesso, o que dificultou as operações de resgate e busca. As autoridades locais, incluindo a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, mobilizaram equipes e cães farejadores para auxiliar nas buscas.
Antes de decolar, Rodrigo Boer Machado havia se comunicado com sua mãe, compartilhando a localização do voo. No entanto, após a decolagem, ele parou de responder às tentativas de contato da família, o que gerou preocupação e levou ao acionamento das autoridades.
Além da falta de autorização para o voo, a aeronave também não apresentou um plano de voo antes de iniciar a operação, e não foi detectada pelos radares dos órgãos de controle durante seu trajeto. A situação levanta questões sobre a segurança das operações aéreas na região e a necessidade de um monitoramento mais rigoroso das aeronaves.
As investigações em curso buscarão esclarecer todos os detalhes do acidente, incluindo as responsabilidades e as condições que levaram à tragédia no Amazonas.
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