Tremor foi registrado a 104 km de profundidade, sem relatos de danos ou vítimas até o momento.
02 de Janeiro de 2025 às 23h02

Terremoto de magnitude 6,1 atinge Antofagasta, no norte do Chile, nesta quinta-feira

Tremor foi registrado a 104 km de profundidade, sem relatos de danos ou vítimas até o momento.

Um terremoto de magnitude 6,1 sacudiu a cidade de Antofagasta, localizada no norte do Chile, nesta quinta-feira, 2 de novembro. O evento sísmico foi registrado pelo Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo (EMSC), que informou que o tremor ocorreu a uma profundidade de 104 quilômetros.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) confirmou que o abalo sísmico aconteceu às 16h43, no horário local, e teve seu epicentro a cerca de 83 quilômetros de Calama e 122 quilômetros de Tocopilla, duas das localidades mais próximas ao local do impacto.

Embora o tremor tenha sido sentido em diversas regiões do Deserto do Atacama, até o momento, não há relatos de danos materiais ou vítimas. As autoridades locais, incluindo o Sistema Nacional de Prevenção e Resposta ante Desastres (Senapred), afirmaram que estão avaliando o impacto do sismo, mas não detectaram, em análises preliminares, quaisquer consequências graves.

O Senapred classificou o sismo como de “intensidade média” e continua monitorando a situação para garantir a segurança da população. O órgão ressaltou que a avaliação dos danos à infraestrutura e serviços básicos está em andamento.

Além disso, o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Armada do Chile (SHOA) descartou a possibilidade de um tsunami, afirmando que as características do tremor não atendem às condições necessárias para gerar tal fenômeno nas costas chilenas.

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O Chile, situado no chamado Cinturão do Fogo do Pacífico, é uma das regiões do mundo com maior atividade sísmica e vulcânica. O país registra uma quantidade significativa de terremotos anualmente, a maioria deles de intensidade baixa ou moderada.

Este evento se soma a uma série de tremores que têm ocorrido na região, refletindo a constante atividade tectônica que caracteriza o território chileno. A população local, acostumada com esses fenômenos, segue atenta às orientações das autoridades.

As autoridades chilenas reiteram a importância de estar preparado para situações de emergência, especialmente em áreas propensas a terremotos. A educação sobre como agir durante um tremor é fundamental para minimizar riscos e garantir a segurança da população.

O acompanhamento das condições sísmicas no Chile é feito por diversas instituições, que trabalham em conjunto para monitorar a atividade tectônica e informar a população sobre possíveis riscos.

O último terremoto significativo registrado na região ocorreu há algumas semanas, mas a magnitude e a profundidade deste tremor de hoje chamaram a atenção, especialmente pela ausência de danos relatados até o momento.

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