Os preços do petróleo se elevaram após novas sanções dos Estados Unidos, impactando o mercado global.
13 de Janeiro de 2025 às 22h30

Petróleo atinge alta significativa com sanções dos EUA à Rússia, superando US$ 80

Os preços do petróleo se elevaram após novas sanções dos Estados Unidos, impactando o mercado global.

Os preços do petróleo fecharam em forte alta nesta segunda-feira, 13 de novembro, estendendo os ganhos da última sessão. A elevação dos preços é atribuída às novas sanções impostas pelos Estados Unidos contra empresas petrolíferas da Rússia, um dos principais fornecedores globais da commodity.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro teve um aumento de 2,93%, fechando a US$ 78,82 o barril. Já o Brent, negociado na Intercontinental Exchange (ICE) para março, avançou 1,56%, alcançando US$ 81,01 o barril. Esses valores representam os maiores níveis desde agosto do ano passado.

As sanções dos EUA incluem bloqueios a grandes empresas do setor de petróleo e gás da Rússia. Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que a Rússia buscará maneiras de mitigar os efeitos dessas restrições sobre sua produção.

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Analistas do Citi estimam que as novas medidas podem resultar em uma redução de até 800.000 barris por dia (bpd) no fornecimento de petróleo russo. No entanto, se a Rússia operar suas refinarias com maior intensidade, essa perda poderia ser reduzida para cerca de 300.000 bpd.

O banco Morgan Stanley também indicou que há um potencial significativo para um aumento nos preços do petróleo, uma vez que a possível queda na oferta gera um risco de alta. Os analistas agora projetam que o preço médio do Brent será de US$ 77,50 no primeiro trimestre de 2025 e US$ 75 no segundo trimestre, ambos com um aumento de US$ 5 em relação às previsões anteriores.

Além disso, os investidores estão atentos aos desdobramentos de um possível acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que pode resultar na liberação de 33 pessoas em sua primeira fase e na retirada gradual das forças de defesa israelenses de Gaza. Contudo, o ministro das Finanças de Israel classificou o acordo como “catastrófico” e defendeu uma “força total” até a rendição do Hamas.

As flutuações nos preços do petróleo são monitoradas de perto, pois impactam não apenas a economia global, mas também os mercados locais, refletindo diretamente nos custos de combustíveis e na inflação.

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