Um homem de 22 anos foi socorrido após ser atingido, mas não resistiu; comparsas conseguiram escapar.
21 de Janeiro de 2025 às 14h56

Policial de folga frustra assalto a farmácia e mata um dos criminosos em SP

Um homem de 22 anos foi socorrido após ser atingido, mas não resistiu; comparsas conseguiram escapar.

Na noite de segunda-feira, 20, um policial militar que estava de folga reagiu a uma tentativa de assalto em uma farmácia localizada na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Durante a ação, o agente disparou contra os assaltantes, resultando na morte de um jovem de 22 anos.

O rapaz, que foi atingido, foi rapidamente socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Mariana, mas não conseguiu sobreviver aos ferimentos. Os outros dois comparsas do assaltante conseguiram fugir do local antes da chegada das autoridades.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que a arma do policial foi apreendida para investigação. A perícia foi acionada para analisar a cena do crime e coletar evidências que possam auxiliar nas investigações.

O caso foi registrado na Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como resistência, morte decorrente de intervenção policial e tentativa de roubo.

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A ação do policial de folga gerou discussões sobre a segurança pública na região, que tem enfrentado um aumento nos índices de criminalidade. Moradores expressaram preocupações sobre a segurança nas áreas comerciais, especialmente em horários noturnos.

Em entrevistas, alguns comerciantes relataram que a presença de policiais, mesmo fora de serviço, é fundamental para inibir ações criminosas. “É um alívio saber que temos alguém preparado para agir em situações como essa”, comentou um proprietário de loja próximo ao local do incidente.

As autoridades ainda buscam identificar e localizar os outros dois assaltantes que conseguiram escapar. A SSP afirmou que está realizando buscas na região e analisando imagens de câmeras de segurança nas proximidades para tentar identificar os fugitivos.

A sociedade civil também se mobiliza em torno do tema, com debates sobre a necessidade de políticas públicas que garantam maior segurança nas áreas urbanas. Especialistas em segurança pública sugerem que ações preventivas podem ser mais eficazes do que reações a crimes já consumados.

Enquanto isso, a comunidade aguarda mais informações sobre o caso e a investigação em andamento. O clima de insegurança gerado por incidentes como este reforça a necessidade de um diálogo contínuo entre a população e as autoridades.

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