O ex-presidente dos EUA intensificou sua retórica contra a Rússia em meio ao conflito na Ucrânia.
22 de Janeiro de 2025 às 16h34

Trump faz alerta a Putin: "Pare com esta guerra ridícula" e promete sanções

O ex-presidente dos EUA intensificou sua retórica contra a Rússia em meio ao conflito na Ucrânia.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um forte apelo ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta quarta-feira (22), exigindo o fim da guerra na Ucrânia. Em uma publicação nas redes sociais, Trump declarou: “Farei um grande FAVOR à Rússia, cuja economia está falhando, e ao presidente Putin. Acertem agora e PAREM com essa guerra ridícula! SÓ VAI PIORAR”.

A declaração de Trump ocorreu em um momento em que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia continua a gerar tensões geopolíticas significativas. O ex-presidente, que já havia manifestado sua intenção de encerrar a guerra rapidamente, acrescentou que, se não houver um acordo, ele não terá escolha a não ser “impor altos níveis de impostos, tarifas e sanções em qualquer coisa vendida pela Rússia aos Estados Unidos e vários outros países participantes”.

Trump, que sempre se posicionou como um defensor de um diálogo mais próximo com a Rússia, enfatizou que a guerra “nunca teria começado se eu fosse presidente!” Essa afirmação reflete sua visão de que sua administração teria sido mais eficaz em evitar o conflito que começou em fevereiro de 2022.

O ex-presidente também alertou que “podemos fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil”, sugerindo que a Rússia deve considerar as consequências de não buscar uma resolução pacífica para a guerra. A retórica de Trump destaca a crescente insatisfação com a abordagem atual dos líderes mundiais em relação ao conflito.

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Desde o início da invasão, a Rússia enfrentou uma onda de sanções internacionais que afetaram gravemente sua economia. Trump, ao reforçar sua crítica ao governo atual dos EUA, sugere que sua abordagem seria mais benéfica para a Rússia e para a estabilidade global.

As declarações de Trump também vêm em um momento em que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, continua a buscar apoio das potências ocidentais para resistir ao avanço russo. Zelensky tem enfatizado a necessidade de unidade entre os países aliados para enfrentar a agressão russa.

A escalada do conflito na Ucrânia se transformou em uma das crises geopolíticas mais significativas dos últimos anos, com repercussões que vão além das fronteiras da Europa. A possibilidade de um diálogo mais construtivo entre os EUA e a Rússia sob uma administração Trump é um tema que continua a gerar debate.

Enquanto isso, o Kremlin mantém sua posição firme, afirmando que a Rússia alcançará todos os seus objetivos estratégicos, incluindo o controle total das regiões de Donetsk e Luhansk, no Donbass. A situação permanece tensa, com o futuro do conflito ainda incerto.

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