
Polícia Militar realiza operação em São Gonçalo para prender assassinos de PM
Ação busca capturar responsáveis pela morte do subtenente Carlos Wagner, de 65 anos, em tiroteio na RJ-106.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro desencadeou uma operação de combate ao crime organizado na manhã desta segunda-feira (3) no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Baixada Fluminense.
O objetivo principal da ação é prender os responsáveis pela morte do subtenente Carlos Wagner de Alvarenga Costa, de 65 anos, que foi assassinado durante um arrastão na rodovia RJ-106 no último domingo (2). O PM reformado foi encontrado sem vida ao lado de um veículo, um Fiat Toro, no quilômetro 8 da rodovia.
Cerca de 400 policiais estão envolvidos na operação, que é liderada por equipes do Comando de Operações Especiais (COE), incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Batalhão de Choque. A ação também conta com o apoio do Batalhão Tático de Motociclistas (BTM) e do 7º BPM de São Gonçalo.
Além do efetivo policial, a operação mobilizou veículos blindados, um helicóptero e equipamentos para remoção de obstáculos nas vias, operados pelo Núcleo de Apoio às Operações Especiais (NAOE).


De acordo com informações do Instituto Fogo Cruzado, a região tem registrado relatos de tiroteios durante a operação, que visa não apenas capturar os criminosos responsáveis pela morte do PM, mas também reprimir o roubo de veículos e cargas, que tem sido uma constante na área.
As circunstâncias da morte do subtenente Carlos Wagner ainda estão sendo investigadas pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). O PM foi morto em uma troca de tiros com os criminosos, e um dos suspeitos, identificado como Erison da Silva Ferreira, de 22 anos, foi morto durante o confronto.
As autoridades preservaram o local do crime e acionaram a perícia para investigar as condições em que a ocorrência se deu. A identidade da segunda vítima, um homem de aproximadamente 25 anos, ainda não foi divulgada.
Criminosos na região tentaram dificultar o acesso da polícia ao local, incendiando barricadas e veículos próximos ao Conjunto da Marinha, uma das comunidades que compõem o Complexo do Salgueiro.
Até o momento, não há informações sobre o sepultamento do subtenente Carlos Wagner, que era muito respeitado em sua comunidade e entre os colegas de farda.
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