Ação busca capturar responsáveis pela morte do subtenente Carlos Wagner, de 65 anos, em tiroteio na RJ-106.
03 de Fevereiro de 2025 às 09h20

Polícia Militar realiza operação em São Gonçalo para prender assassinos de PM

Ação busca capturar responsáveis pela morte do subtenente Carlos Wagner, de 65 anos, em tiroteio na RJ-106.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro desencadeou uma operação de combate ao crime organizado na manhã desta segunda-feira (3) no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Baixada Fluminense.

O objetivo principal da ação é prender os responsáveis pela morte do subtenente Carlos Wagner de Alvarenga Costa, de 65 anos, que foi assassinado durante um arrastão na rodovia RJ-106 no último domingo (2). O PM reformado foi encontrado sem vida ao lado de um veículo, um Fiat Toro, no quilômetro 8 da rodovia.

Cerca de 400 policiais estão envolvidos na operação, que é liderada por equipes do Comando de Operações Especiais (COE), incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Batalhão de Choque. A ação também conta com o apoio do Batalhão Tático de Motociclistas (BTM) e do 7º BPM de São Gonçalo.

Além do efetivo policial, a operação mobilizou veículos blindados, um helicóptero e equipamentos para remoção de obstáculos nas vias, operados pelo Núcleo de Apoio às Operações Especiais (NAOE).

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De acordo com informações do Instituto Fogo Cruzado, a região tem registrado relatos de tiroteios durante a operação, que visa não apenas capturar os criminosos responsáveis pela morte do PM, mas também reprimir o roubo de veículos e cargas, que tem sido uma constante na área.

As circunstâncias da morte do subtenente Carlos Wagner ainda estão sendo investigadas pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). O PM foi morto em uma troca de tiros com os criminosos, e um dos suspeitos, identificado como Erison da Silva Ferreira, de 22 anos, foi morto durante o confronto.

As autoridades preservaram o local do crime e acionaram a perícia para investigar as condições em que a ocorrência se deu. A identidade da segunda vítima, um homem de aproximadamente 25 anos, ainda não foi divulgada.

Criminosos na região tentaram dificultar o acesso da polícia ao local, incendiando barricadas e veículos próximos ao Conjunto da Marinha, uma das comunidades que compõem o Complexo do Salgueiro.

Até o momento, não há informações sobre o sepultamento do subtenente Carlos Wagner, que era muito respeitado em sua comunidade e entre os colegas de farda.

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