Gabriel Valladares é preso na Irlanda após esfaquear três pessoas em Dublin
Um brasileiro de 29 anos foi detido após um ataque no centro de Dublin; motivação do crime ainda é desconhecida.
O brasileiro Gabriel Ferreira Motta Valladares, de 29 anos, foi preso na noite de segunda-feira (10) pela polícia irlandesa, acusado de esfaquear três homens no centro de Dublin, capital da Irlanda, no último domingo (9).
O ataque ocorreu na região de Stoneybatter, onde as vítimas, com idades entre 20 e 50 anos, foram surpreendidas na rua. Segundo informações da polícia, os homens estão sendo tratados por ferimentos graves, mas não fatais.
Gabriel, natural do Rio de Janeiro, reside na Irlanda desde 2022. Ele é acusado de utilizar uma faca e uma tesoura durante o ataque. Testemunhas relataram que o agressor estava usando uma máscara e que uma das vítimas foi atacada na porta de sua casa, enquanto outra foi ferida enquanto passava de bicicleta.
A motivação do crime ainda está sendo investigada pelas autoridades locais. Valladares compareceu a uma audiência na manhã de terça-feira (11), onde foi informado sobre seu indiciamento por quatro acusações.
Durante o depoimento, o detetive responsável pelo caso, David Chapman, revelou que o acusado declarou: “Eu estava com medo de ser morto” quando questionado sobre os crimes. O advogado de Valladares não fez um pedido de fiança, mas solicitou atendimento médico imediato para seu cliente.
A juíza Aine Clancy atendeu ao pedido da defesa, ordenando que o brasileiro receba tratamento enquanto estiver sob custódia. Ele permanecerá preso até a próxima audiência, agendada para o dia 18 de fevereiro.
A BBC News Brasil tentou contato com o advogado de Valladares, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O caso gerou repercussão nas redes sociais e entre a comunidade brasileira na Irlanda, que acompanha a situação com atenção.
As autoridades irlandesas continuam a investigar o incidente, buscando entender as circunstâncias que levaram ao ataque e a relação entre o agressor e as vítimas. O caso é um dos mais recentes a chamar a atenção para a segurança pública na capital irlandesa.
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