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Colisão entre porta-aviões Harry S. Truman e navio mercante no Mediterrâneo
O porta-aviões Harry S. Truman colidiu com um navio mercante no Mediterrâneo, mas não houve feridos, informa a Marinha dos EUA.
Na noite de quarta-feira, o porta-aviões Harry S. Truman colidiu com o navio mercante Besiktas-M no mar Mediterrâneo, conforme comunicado da Marinha dos Estados Unidos nesta quinta-feira (13). O incidente ocorreu enquanto a embarcação militar operava nas proximidades de Port Said, no Egito.
O comandante Timothy Gorman, porta-voz da Sexta Frota dos EUA, afirmou que a colisão não colocou em risco a segurança do Harry S. Truman (CVN 75). “Não há relatos de inundações ou feridos. As plantas de propulsão estão intactas e em condições seguras e estáveis”, declarou Gorman, acrescentando que uma investigação sobre o ocorrido está em andamento.
O comunicado não forneceu informações sobre a condição do Besiktas-M após a colisão. De acordo com sites de transporte marítimo, o navio mercante é classificado como um graneleiro e navega sob a bandeira do Panamá.
Os porta-aviões, como o Harry S. Truman, são embarcações de grande porte, tripuladas por milhares de marinheiros e capazes de transportar dezenas de aeronaves, e são frequentemente posicionados em diversas regiões do mundo pela Marinha dos Estados Unidos.
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Este não é o primeiro incidente envolvendo o porta-aviões. Em dezembro do ano passado, dois pilotos navais americanos conseguiram se ejetar com sucesso após o avião de guerra F/A-18, que operava a partir do Harry S. Truman, ter sido acidentalmente abatido por um cruzador americano no Mar Vermelho.
A Marinha dos EUA mantém uma presença significativa no Mediterrâneo, onde realiza operações regulares e treinamentos. A segurança das operações navais é uma prioridade, e a investigação sobre a colisão atual visa esclarecer as circunstâncias do incidente.
O Harry S. Truman é um dos porta-aviões mais modernos da frota americana e desempenha um papel crucial nas operações navais e de combate aéreo. O incidente destaca a complexidade das operações navais em áreas de tráfego marítimo intenso, como o Mediterrâneo.
As autoridades navais continuarão a monitorar a situação e a investigar as causas da colisão, garantindo a segurança das operações futuras.
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