Maria Luísa Oldembergas, de 7 anos, foi socorrida pelos bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos após acidente em Recreio dos Bandeirantes.
05 de Março de 2025 às 15h27

Menina de 7 anos morre após ser atingida por pilastra em condomínio no RJ

Maria Luísa Oldembergas, de 7 anos, foi socorrida pelos bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos após acidente em Recreio dos Bandeirantes.

Uma tragédia abalou o condomínio Puerto Madero, localizado no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, na última terça-feira (4). A menina Maria Luísa Oldembergas, de apenas 7 anos, faleceu após ser atingida por uma pilastra que desabou enquanto brincava na área de recreação do local.

No momento do acidente, Maria Luísa estava em um balanço quando a estrutura de concreto, que sustentava a área de lazer, caiu sobre ela. Testemunhas relataram que duas crianças mais velhas estavam empurrando o balanço, o que pode ter contribuído para o colapso da pilastra.

Um funcionário do condomínio, ao ouvir o barulho do impacto, encontrou a menina caída no chão com ferimentos graves na cabeça e no braço. O Corpo de Bombeiros foi imediatamente acionado para prestar os primeiros socorros, mas, infelizmente, a criança não resistiu e morreu no local.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso e peritos estiveram no condomínio para coletar evidências. A suspeita inicial é de que a área onde ocorreu o acidente havia passado por reformas recentes, sem que as devidas inspeções de segurança fossem realizadas pelos órgãos competentes.

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As autoridades estão analisando se a pilastra estava devidamente fixada e se houve falhas na execução da obra. Se comprovadas irregularidades, o responsável poderá ser indiciado por homicídio culposo, que ocorre quando não há intenção de matar.

A administração do condomínio expressou seu pesar pela tragédia e afirmou que está colaborando com as investigações. Além disso, garantiu que está prestando toda a assistência necessária à família da vítima.

Os pais de Maria Luísa, que são de Londrina, no Paraná, chegaram ao Rio de Janeiro na quarta-feira (5) e, visivelmente abalados, consideram o ocorrido uma fatalidade. A dor pela perda da filha é imensurável e a família aguarda respostas sobre as circunstâncias que levaram a esse trágico acidente.

O caso segue sob investigação na 42ª Delegacia de Polícia do Recreio, onde os investigadores buscam esclarecer todos os detalhes que cercam a morte da menina e as responsabilidades envolvidas.

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