
Jornalista é encontrado morto em Curitiba com sinais de tortura e amordaçado
Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos, foi encontrado em sua casa no Jardim das Américas, em Curitiba, com sinais de violência.
O jornalista Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos, foi encontrado morto em sua residência, localizada no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, Paraná, na tarde de terça-feira, 4. O corpo da vítima apresentava sinais de tortura, incluindo mãos amarradas e amordaçado, além de ferimentos na cabeça.
De acordo com informações da Polícia Civil do Paraná (PC-PR), a descoberta do corpo ocorreu após vizinhos ouvirem gritos e acionarem a Polícia Militar. Ao chegarem ao local, encontraram o portão da casa aberto, mas não havia sinais de arrombamento.
As primeiras investigações indicam que Cristiano teve um encontro com uma pessoa conhecida momentos antes do crime. Aparelhos eletrônicos da vítima foram apreendidos para auxiliar na identificação do suspeito.


A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Sistema Integrado de Atendimento de Trauma (Siate) também compareceu ao local, mas o jornalista já estava sem vida. A PC-PR está tratando o caso como homicídio e aguarda o laudo pericial para esclarecer as circunstâncias da morte.
Cristiano, conhecido como Cris Freitas, era um profissional respeitado na área de comunicação, tendo atuado em diversos veículos, incluindo a Gazeta do Povo. Formado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), ele também possuía especialização em Cinema pela Universidade Tuiuti do Paraná.
O velório de Cris Freitas está sendo realizado no Memorial Luto Curitiba, no bairro Rebouças, e o sepultamento está agendado para as 17h desta quarta-feira, 5, no Cemitério Água Verde. A polícia continua a investigação para localizar o autor do crime e entender a motivação por trás do ato violento.
A PC-PR informou que “segue com diligências para esclarecer as circunstâncias e a motivação do crime, bem como localizar o autor”. Informações que possam ajudar na investigação podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones 197 ou 0800-643-1121.
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