
Megaoperação da Polícia Civil do RJ resulta na prisão de 123 foragidos
Ação mobiliza mais de 700 agentes em todo o estado para combater crimes graves
A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), a chamada Operação Espoliador, que visa prender foragidos da Justiça envolvidos em crimes como roubo, latrocínio e receptação. Até pouco antes das 8h, já haviam sido detidos 123 suspeitos.
A operação, que se estende por todo o estado, conta com a participação de mais de 700 policiais civis, incluindo agentes das delegacias dos Departamentos-Gerais de Polícia da Capital (DGPC), da Baixada (DGPB), do Interior (DGPI), Especializadas (DGPE) e de Homicídios (DGHPP).
As investigações indicam que uma parte significativa dos crimes é incentivada por traficantes que, além de comercializarem drogas em comunidades, exploram o território de diversas maneiras. Para aumentar seus lucros, essas organizações criminosas costumam emprestar armas e fornecer apoio logístico para a realização de outros delitos, como roubos de cargas e de veículos.
Dados de investigações apontam que uma das facções alvo da operação é responsável por cerca de 80% dos roubos de veículos e 90% dos roubos de cargas na capital e na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça e visam não apenas os líderes das quadrilhas, mas também colaboradores, executores e receptadores, que desempenham papéis fundamentais na execução dos crimes.


A ação da Polícia Civil reflete um esforço conjunto para desmantelar redes criminosas que atuam em diversas áreas, aumentando a segurança da população e combatendo a impunidade.
As autoridades ressaltam a importância da colaboração da sociedade na denúncia de atividades suspeitas, que podem contribuir para a efetividade das operações policiais.
O impacto da operação também se reflete na rotina das comunidades, onde a presença policial intensificada busca inibir a criminalidade e restaurar a ordem pública.
As investigações continuam em andamento, e novas prisões podem ser realizadas conforme o avanço das apurações.
Esta reportagem está em atualização.
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