O presidente dos EUA anunciou a morte do terrorista em operação conjunta com o Iraque e curdos.
16 de Março de 2025 às 11h03

Donald Trump confirma morte de Abu Khadija, líder do Estado Islâmico no Iraque

O presidente dos EUA anunciou a morte do terrorista em operação conjunta com o Iraque e curdos.

Na noite de sexta-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a morte de Abu Khadija, líder do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. A operação que resultou na eliminação do terrorista ocorreu na quinta-feira (13) na província de Al Anbar, sendo conduzida por forças de inteligência iraquianas em colaboração com a coalizão liderada pelos EUA e o governo regional curdo.

Trump utilizou sua plataforma Truth Social para comunicar a ação, destacando que “ele foi implacavelmente caçado por nossos destemidos guerreiros”. O presidente enfatizou a parceria entre as forças americanas e iraquianas, que foi crucial para o sucesso da operação.

De acordo com o Comando Central dos EUA (Centcom), Abu Khadija foi morto em um ataque aéreo de precisão, que também resultou na eliminação de outro integrante do grupo extremista. Após o bombardeio, tropas americanas e iraquianas confirmaram a identidade do terrorista por meio de testes de DNA, utilizando amostras coletadas em uma operação anterior, da qual ele havia conseguido escapar.

Abu Khadija era considerado “um dos terroristas mais perigosos do Iraque e do mundo”, segundo informações do governo iraquiano. Ele ocupava o cargo de “vice-califa” do Estado Islâmico, e sua morte representa um golpe significativo para a organização, que já enfrenta desafios em meio à instabilidade na região.

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A operação ocorreu no mesmo dia em que autoridades sírias visitaram Bagdá para discutir estratégias de combate ao Estado Islâmico, uma vez que a queda do governo de Bashar al-Assad na Síria gerou preocupações sobre uma possível reorganização do grupo extremista.

Com a morte de Abu Khadija, as forças de segurança iraquianas e a coalizão internacional esperam um impacto positivo nas operações contra o terrorismo na região. A eliminação de líderes como ele é vista como uma estratégia fundamental para desmantelar as estruturas do Estado Islâmico, que ainda mantém uma presença em algumas áreas do Iraque e da Síria.

A confirmação da morte do líder terrorista também reacende discussões sobre a segurança na região e a necessidade de cooperação internacional no combate ao extremismo. As autoridades iraquianas destacam a importância de continuar a luta contra o terrorismo, mesmo após a morte de figuras proeminentes do Estado Islâmico.

O governo dos EUA e seus aliados continuam a monitorar a situação no Iraque e na Síria, buscando evitar a reemergência de grupos extremistas que possam ameaçar a estabilidade regional e global.

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