
Metade dos brasileiros desaprova atuação de Janja no governo, diz pesquisa
Levantamento revela que 50% dos que conhecem a primeira-dama não aprovam sua participação; dados foram coletados entre 15 e 17 de março.
Uma pesquisa realizada pelo PoderData entre os dias 15 e 17 de março de 2025, revelou que 50% dos brasileiros que conhecem a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, desaprovam sua atuação no governo. O levantamento ouviu 2.500 pessoas em 198 municípios e possui margem de erro de 2 pontos percentuais.
Dos 83% dos entrevistados que afirmam conhecer Janja, apenas 29% aprovaram sua participação no governo do marido, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 21% não souberam responder. Essa desaprovação representa um aumento de 3 pontos percentuais em relação a seis meses atrás, dentro da margem de erro da pesquisa.
O conhecimento sobre a primeira-dama cresceu significativamente desde setembro de 2022, quando apenas 63% dos brasileiros diziam conhecê-la de alguma forma. Atualmente, esse número saltou para 83%, sendo que 46% afirmam conhecê-la apenas “de ouvir falar” e 37% dizem conhecê-la “bem”. Apenas 17% dos entrevistados não a conhecem.
A pesquisa também revelou que a desaprovação é mais acentuada entre os eleitores do Norte, onde 57% desaprovam sua atuação, e entre aqueles com mais de 60 anos, com 53% de desaprovação. Curiosamente, 55% dos eleitores que votaram em Lula no segundo turno de 2022 também desaprovam a primeira-dama, em comparação a 45% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL).


Apesar de não ocupar um cargo oficial, Janja tem se destacado em várias agendas, tanto no Brasil quanto no exterior. Ela já participou de eventos como as Olimpíadas e a Assembleia Geral da ONU, além de ter uma agenda intensa de viagens internacionais, incluindo uma recente visita ao Japão para preparar a chegada de Lula ao país.
Recentemente, Janja começou a divulgar suas atividades no Instagram, respondendo a críticas sobre a falta de transparência em seu trabalho. No entanto, sua conta foi posteriormente configurada como privada, e ela interrompeu a publicação de sua agenda diária.
A metodologia da pesquisa do PoderData envolveu ligações telefônicas para celulares e linhas fixas, com um intervalo de confiança de 95%. Para garantir a representatividade, a pesquisa considerou variáveis como sexo, idade, renda e escolaridade.
Os dados coletados são parte de um esforço contínuo para entender a percepção pública sobre figuras políticas e suas atuações, refletindo a dinâmica política atual no Brasil.
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