
Três empresários são presos com R$ 1,2 milhão em dinheiro no aeroporto de Brasília
Polícia Federal intercepta trio que vinha de Manaus; suspeita é de lavagem de dinheiro
A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta terça-feira (20), três homens no Aeroporto Internacional de Brasília, após serem flagrados transportando R$ 1,2 milhão em dinheiro vivo. Os passageiros, que desembarcaram de um voo proveniente de Manaus (AM), foram detidos durante uma operação de rotina.
Os indivíduos, que se identificaram como empresários do estado do Amazonas, afirmaram que estavam viajando para Goiás com o intuito de adquirir insumos para suas empresas. Entretanto, a PF levantou suspeitas sobre a origem do dinheiro, que estava acondicionado em uma mala, dividido em maços de cédulas de R$ 200.
Durante a abordagem, os homens apresentaram informações inconsistentes, o que gerou desconfiança nas autoridades. A PF revelou que, em investigações preliminares, foram identificadas diversas irregularidades nas atividades econômicas das empresas associadas aos detidos, que possuem um vasto leque de atividades declaradas.
As investigações estão em andamento e visam não apenas a lavagem de dinheiro, mas também a possível ampliação do rol de crimes e de pessoas envolvidas. A PF informou que o dinheiro apreendido ficará bloqueado e passará por análise detalhada.


Após os procedimentos legais, os três empresários foram encaminhados à Justiça do Distrito Federal, onde deverão passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (21). A PF continua a apuração para entender melhor as circunstâncias que cercam o caso e a eventual ligação dos detidos com atividades ilícitas.
A operação destaca a atuação da Polícia Federal no combate à lavagem de dinheiro e outras práticas criminosas, especialmente em um momento em que a fiscalização sobre transações financeiras tem se intensificado. A corporação reitera a importância de ações preventivas para coibir crimes financeiros que possam afetar a economia nacional.
O caso também levanta a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso das movimentações financeiras de empresas que operam em setores públicos, a fim de garantir a transparência e a legalidade nas contratações e aquisições realizadas.
As autoridades ainda não divulgaram os nomes dos empresários envolvidos, mas a expectativa é de que mais informações sejam reveladas conforme as investigações avançam.
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