Valor das operações alcançou R$ 164,8 bilhões, destacando a importância do sistema na economia digital
06 de Setembro de 2025 às 18h32

Pix registra 290 milhões de transações em um único dia, novo recorde histórico

Valor das operações alcançou R$ 164,8 bilhões, destacando a importância do sistema na economia digital

O sistema de pagamentos instantâneos Pix, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, alcançou um novo marco histórico na última sexta-feira (5). Foram registradas 290 milhões de transações em apenas 24 horas, superando o recorde anterior de 276,7 milhões, que havia sido atingido em 6 de junho deste ano.

O volume financeiro totalizou R$ 164,8 bilhões no mesmo dia, evidenciando a crescente relevância do Pix como uma infraestrutura digital pública essencial para o funcionamento da economia brasileira.

Desde sua criação em novembro de 2020, o Pix se consolidou como o principal meio de pagamento no país, superando cartões de crédito, débito e transferências tradicionais como TED e DOC. Este novo recorde reafirma a tendência de massificação do sistema e seu papel central na digitalização dos serviços financeiros no Brasil.

Em nota, o Banco Central ressaltou que “o resultado é uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”. A autoridade monetária também destacou que a popularidade do sistema tem sido um fator crucial para a inclusão financeira de milhões de brasileiros.

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Além do recorde de transações, o Pix também se tornou alvo de uma investigação comercial conduzida pelo governo dos Estados Unidos, que alega possíveis práticas desleais relacionadas a serviços de pagamento eletrônico. O Escritório do Representante do Comércio dos EUA (USTR) está analisando a situação, incluindo a concorrência no setor de pagamentos digitais.

Em resposta a essas alegações, autoridades brasileiras, incluindo o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, defenderam a integridade do sistema. Galípolo enfatizou a segurança do Pix e a sua natureza como uma infraestrutura pública, evitando conflitos de interesse que poderiam surgir com a gestão por empresas privadas.

O Banco Central também anunciou novas normas para reforçar a segurança do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que tem sido alvo de ataques por grupos criminosos. A partir de agora, um teto de R$ 15 mil será imposto em operações via TED e Pix para instituições de pagamento não autorizadas.

Essas medidas visam garantir a segurança das transações e a proteção dos usuários, ao mesmo tempo em que se busca combater a atuação do crime organizado no sistema financeiro.

O sucesso do Pix, refletido nos números de transações, demonstra a aceitação crescente do sistema entre os brasileiros e sua capacidade de transformar a forma como os pagamentos são realizados no país. O Banco Central continua a monitorar a evolução do sistema e a implementar melhorias para garantir sua eficácia e segurança.

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