Número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu, mas muitos trabalhadores ainda enfrentam longos períodos de desemprego.
27 de Novembro de 2024 às 13h14

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem para 213 mil, mas desafios persistem

Número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu, mas muitos trabalhadores ainda enfrentam longos períodos de desemprego.

Na semana encerrada em 23 de novembro, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos reportou uma nova queda no número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego, totalizando 213 mil solicitações, uma redução de 2 mil em relação à semana anterior. Este dado, ajustado sazonalmente, foi divulgado um dia antes devido ao feriado de Ação de Graças.

As previsões de economistas consultados indicavam um aumento nos pedidos, com expectativas em torno de 216 mil. Este resultado reflete uma tendência de queda em relação ao pico de quase um ano e meio registrado em outubro, que foi impulsionado por fatores como furacões e greves em grandes empresas do setor aeroespacial, como a Boeing.

Apesar da diminuição nos pedidos iniciais, o cenário para muitos trabalhadores demitidos continua desafiador. O número de pessoas recebendo benefícios após a primeira semana de auxílio aumentou em 9 mil, alcançando 1,907 milhão. Este indicador sugere que muitos estão enfrentando dificuldades em retornar ao mercado de trabalho.

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Os dados mais recentes apontam que, embora haja sinais de recuperação no emprego, é provável que a taxa de desemprego permaneça estável ou até mesmo aumente neste mês, devido ao impacto residual das demissões e das greves anteriores.

O relatório de emprego de novembro será essencial para as futuras decisões do Federal Reserve em relação à taxa de juros. A expectativa de um possível corte em dezembro permanece incerta, à medida que sinais de desaceleração na tendência de desinflação começam a emergir no cenário econômico.

Com o aumento contínuo dos pedidos de auxílio, muitos especialistas alertam que a recuperação do mercado de trabalho pode ser mais lenta do que o esperado. A análise do mercado de trabalho nos próximos meses será crucial para entender o impacto das políticas econômicas e a saúde geral da economia americana.

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