Dados do IBGE mostram que Pernambuco teve a maior taxa de desemprego, enquanto Rondônia apresentou a menor.
22 de Novembro de 2024 às 10h59

Queda na taxa de desemprego é registrada em 7 estados no terceiro trimestre de 2024

Dados do IBGE mostram que Pernambuco teve a maior taxa de desemprego, enquanto Rondônia apresentou a menor.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sete das 27 unidades da federação registraram uma queda na taxa de desemprego no terceiro trimestre de 2024. Este período apresentou uma taxa nacional de desemprego de 6,4%, uma redução em relação aos 6,9% do trimestre anterior.

Entre os estados que apresentaram as maiores taxas de desemprego, Pernambuco liderou com 10,5%, seguido por Bahia com 9,7% e o Distrito Federal com 8,8%. Em contrapartida, os estados com as menores taxas foram Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%). No Estado de São Paulo, a taxa de desemprego caiu para 6%, enquanto no Rio de Janeiro o índice recuou de 9,6% para 8,5% no mesmo período.

O recuo na taxa de desemprego foi ainda mais significativo entre as faixas de tempo de busca por trabalho. A população que procurava emprego por menos de um mês teve uma redução de 17,6%. Para aqueles que estavam em busca de trabalho de um mês a menos de um ano, a queda foi de 12,1%. O grupo que buscava emprego de um a dois anos teve um recuo de 19,1%, e os que estavam à procura por mais de dois anos apresentaram a maior redução percentual, com 20,4%.

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William Kratochwill, analista da pesquisa, destacou que “este aquecimento da economia, refletido na redução da taxa de desocupação, influencia diretamente na diminuição do tempo de busca por trabalho. Como consequência, reduz-se o número de pessoas que estavam há mais de dois anos procurando por uma ocupação”.

Em relação à informalidade, a taxa no Brasil foi de 38,8% da população ocupada, com as maiores taxas observadas no Pará (56,9%), Maranhão (55,6%) e Piauí (54,5%). As menores taxas foram registradas em Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,2%) e São Paulo (30,6%). Essa taxa considera os empregados do setor privado, trabalhadores domésticos sem carteira assinada, assim como os trabalhadores autônomos sem registro no CNPJ.

O rendimento médio real da população ocupada, em comparação ao trimestre anterior, permaneceu estável em todas as regiões do país. Entretanto, em relação ao mesmo período de 2023, houve um crescimento no Nordeste (R$ 2.216), Sudeste (R$ 3.656) e Sul (R$ 3.577), enquanto o Norte (R$ 2.482) e o Centro-Oeste (R$ 3.683) mantiveram-se estáveis.

O rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 3.227 no trimestre encerrado em setembro, o que representa um aumento de 3,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

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