Taxa de desemprego no Brasil atinge 6,2% e marca menor índice da série histórica
Dados do IBGE mostram que a desocupação caiu e 750 mil postos de trabalho foram criados no trimestre.
O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 6,2% no trimestre encerrado em outubro, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este índice representa o menor nível de desocupação já registrado desde o início da série histórica em 2012.
De acordo com os dados, a desocupação totalizou 6,8 milhões de pessoas, refletindo uma significativa queda de 17,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado foi anunciado na última sexta-feira (29), e surpreendeu analistas que previam uma estabilidade em torno de 6,2%.
O levantamento, que faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), revelou que setores como a indústria, construção civil e serviços foram responsáveis pela criação de mais de 750 mil novas vagas de trabalho no último trimestre.
A taxa anterior mais baixa na série histórica foi de 6,3%, registrada em dezembro de 2013. Desde então, o país vinha enfrentando variações em seus índices de desemprego, mas agora a tendência de queda parece estar consolidada.
Os dados do IBGE também indicam que a recuperação do mercado de trabalho é um sinal positivo para a economia brasileira, que tem enfrentado desafios significativos. Especialistas afirmam que a manutenção de políticas públicas que incentivem a geração de empregos será crucial para manter esses números em queda.
É importante ressaltar que a Pnad Contínua coleta informações tanto de trabalhadores formais quanto informais, o que proporciona uma visão mais abrangente sobre a situação do emprego no país. Já a pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que é elaborada pelo Ministério do Trabalho, se concentra apenas em dados de trabalho com carteira assinada.
Com os números atuais, o Brasil começa a vislumbrar um cenário mais otimista em relação ao emprego, mas ainda existem desafios a serem superados para garantir a continuidade dessa tendência de queda nas taxas de desemprego.
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