Sete marcas de café foram desclassificadas devido à presença de impurezas e detritos acima do permitido
27 de Novembro de 2024 às 21h18

Ministério da Agricultura publica lista de sete marcas de café impróprias para consumo

Sete marcas de café foram desclassificadas devido à presença de impurezas e detritos acima do permitido

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou uma lista alarmante que inclui sete marcas de cafés considerados impróprios para o consumo. A decisão foi tomada após a detecção de matérias estranhas e impurezas que ultrapassam os limites estabelecidos pela legislação vigente.

As marcas identificadas são: Cooperbac, Fino Sabor Superior, Rio Preto, Pedroso, Caseiro Mineiro, Cafés Pioneiro e Conquista. O Mapa orienta os consumidores que adquiriram produtos dessas marcas a interromperem imediatamente o consumo e a solicitarem a substituição, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Segundo o ministério, as matérias estranhas podem incluir partículas como areia, pedras, torrões, além de grãos ou sementes de outras espécies vegetais. Já as impurezas são definidas como elementos que não pertencem ao café, como cascas e paus provenientes da planta do café.

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A análise que resultou na desclassificação dos produtos foi realizada com base na Portaria 570/2022, que estabelece padrões de qualidade para o café torrado no Brasil. O programa de fiscalização e controle, conhecido como PNFRAUDE (Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal), visa garantir a segurança alimentar e a regularidade dos produtos de origem vegetal disponíveis no mercado.

As empresas responsáveis pelos produtos foram notificadas e os lotes impróprios deverão ser recolhidos. O Mapa reafirma o seu compromisso em proteger a saúde do consumidor e em garantir a qualidade dos alimentos comercializados no país.

Até o fechamento desta matéria, as marcas citadas não haviam se manifestado oficialmente sobre a situação. O ministério continuará monitorando a situação e reforçando a importância da fiscalização rigorosa para evitar fraudes e garantir a qualidade dos produtos alimentícios.

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