Putin afirma que ataque na Ucrânia é resposta a bombardeios com mísseis americanos
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que o ataque de hoje é uma retaliação aos bombardeios ucranianos contra a Rússia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o ataque em larga escala realizado nesta quinta-feira (27) contra a Ucrânia é uma retaliação aos bombardeios ucranianos que utilizaram mísseis americanos ATACMS. Durante uma visita ao Cazaquistão, Putin enfatizou que a ação militar russa é uma resposta aos contínuos ataques que afetam o território russo.
Em sua declaração, Putin reivindicou a realização de um grande ataque, que envolveu 90 mísseis e 100 drones, ressaltando que as forças armadas russas conseguiram atingir 117 alvos estratégicos na Ucrânia. O presidente russo não forneceu detalhes adicionais sobre as consequências do ataque ou as áreas afetadas.
Putin afirmou: "É uma resposta aos contínuos ataques contra o nosso território com mísseis ATACMS", reforçando assim a narrativa de que a Rússia está agindo em defesa de sua soberania. O uso de mísseis de fabricação americana pela Ucrânia tem sido um ponto de tensão entre os dois países, exacerbando o conflito que já dura vários meses.
A escalada da violência e a troca de ataques entre as forças russas e ucranianas têm gerado preocupações na comunidade internacional, que teme uma intensificação do conflito. Organizações de direitos humanos e governos de diversos países têm expressado sua preocupação com a situação humanitária na região, que se agrava a cada novo ataque.
Analistas políticos observam que a declaração de Putin e a execução do ataque podem ter repercussões significativas nas relações entre a Rússia e o Ocidente, especialmente em um momento em que as tensões estão elevadas. A resposta das potências ocidentais a esse novo episódio de hostilidades ainda é incerta.
Enquanto isso, a Ucrânia continua a solicitar apoio militar e econômico internacional para enfrentar a agressão russa, clamando por mais assistência para proteger sua integridade territorial. A situação permanece volátil, e as próximas horas poderão ser decisivas para a continuidade do conflito e suas implicações geopolíticas.
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