O presidente russo declarou que o ataque teve como alvo instalações militares na Ucrânia, ressaltando uma escalada no conflito.
21 de Novembro de 2024 às 17h01

Putin confirma teste de novo míssil balístico de médio alcance em ataque à Ucrânia

O presidente russo declarou que o ataque teve como alvo instalações militares na Ucrânia, ressaltando uma escalada no conflito.

Na última quinta-feira (21), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que suas forças armadas realizaram um teste de um novo míssil balístico de médio alcance durante um ataque direcionado à Ucrânia. O ataque, segundo Putin, visava um local do complexo militar-industrial ucraniano, especificamente na cidade de Dnipro.

Em seu discurso, Putin revelou que o novo projétil foi denominado “Oreshnik”, enfatizando a capacidade da Rússia de desenvolver armamentos avançados em resposta às tensões com o Ocidente. Ele afirmou que o teste foi uma resposta direta ao uso de mísseis de longo alcance por países aliados da Ucrânia, que, segundo o líder russo, têm contribuído para a escalada do conflito.

Especialistas de defesa dos Estados Unidos confirmaram que o projétil utilizado no ataque era, de fato, um míssil balístico de médio alcance, contrariando inicialmente as alegações de que a Rússia teria lançado um míssil intercontinental. Essa confirmação foi baseada em dados coletados por radares militares americanos.

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Putin também fez um alerta contundente, afirmando que Moscou está disposta a retaliar qualquer país cujas armas sejam utilizadas contra a Rússia. Ele destacou que a posição dos Estados Unidos, liderada pelo presidente Joe Biden, intensifica o conflito na Ucrânia e pode transformar a guerra em um confronto de maiores proporções.

Além disso, Putin mencionou que a Rússia conduziu testes de combate do sistema de mísseis hipersônicos “Oreshnik” em resposta a ações consideradas agressivas por parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O presidente russo declarou que, a partir de agora, a Rússia se reserva o direito de atacar instalações militares em qualquer nação envolvida no conflito.

Recentemente, Biden autorizou o envio de mísseis de longo alcance fabricados nos EUA para a Ucrânia, o que foi interpretado por Putin como uma provocação. A Rússia, por sua vez, tem intensificado seus esforços para demonstrar sua capacidade militar, realizando uma série de testes de armamentos avançados e aumentando a retórica em torno de sua estratégia de defesa.

Com a situação se deteriorando, a comunidade internacional observa com preocupação os desdobramentos desse conflito, que já dura meses e tem gerado tensões geopolíticas significativas. O uso de novos sistemas de armas por parte da Rússia pode sinalizar uma nova fase na guerra, com potenciais implicações para a segurança global.

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