A companhia aérea Gol, em recuperação judicial nos EUA, divulga resultados financeiros críticos do mês passado.
28 de Novembro de 2024 às 11h57

Gol registra prejuízo de R$ 338 milhões em outubro, segundo relatório mensal

A companhia aérea Gol, em recuperação judicial nos EUA, divulga resultados financeiros críticos do mês passado.

A companhia aérea Gol, que atravessa um processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira, 27, um prejuízo líquido de R$ 338 milhões referente ao mês de outubro. Este resultado é parte do relatório operacional mensal da empresa, que foi enviado ao tribunal de falências norte-americano, conforme exigências legais durante a recuperação.

No mesmo período, a receita líquida da Gol alcançou R$ 1,655 bilhão, enquanto a dívida líquida da companhia foi registrada em R$ 29,753 bilhões. Os números refletem os desafios financeiros enfrentados pela empresa, que busca reestruturar suas operações e equilibrar suas contas.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Gol para outubro foi de R$ 410 milhões, representando uma margem Ebitda de 25%. Esses dados são indicativos da capacidade de geração de caixa da companhia, mesmo em um cenário adverso.

- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Desde que entrou com pedido de recuperação judicial, a Gol tem implementado uma série de medidas para reduzir custos e otimizar sua operação, visando a recuperação financeira. A companhia continua a operar voos regulares, buscando manter sua posição no mercado aéreo brasileiro.

É importante destacar que a recuperação judicial é um mecanismo legal que permite às empresas reestruturar suas dívidas e continuar operando enquanto busca soluções para superar dificuldades financeiras. A Gol, que é uma das principais operadoras aéreas do Brasil, está atenta às mudanças no cenário econômico e às necessidades de seus clientes.

Os investidores e analistas do setor acompanham de perto os desdobramentos da situação financeira da Gol, uma vez que sua recuperação é crucial para a estabilidade do mercado aéreo nacional, que foi severamente afetado pela pandemia de COVID-19.

Veja também:

Tópicos: