O aumento da massa de rendimentos total reflete crescimento em todas as regiões do País.
28 de Novembro de 2024 às 17h57

Massa de rendimentos total do Brasil cresce 12,4% em 2023, maior alta desde 2012

O aumento da massa de rendimentos total reflete crescimento em todas as regiões do País.

A massa de rendimentos total (MRT) do Brasil, que inclui a renda do trabalho, aposentadorias, pensões e programas sociais, registrou um crescimento de 12,4% em 2023, conforme divulgado no Boletim Regional do Banco Central. Este é o maior aumento desde o início da série histórica, que teve início em 2012. Em comparação, em 2022, a elevação foi de 8,5%.

De acordo com as estimativas do Banco Central, a renda proveniente de programas sociais teve um crescimento expressivo de 140,4%. Quando analisada a evolução em relação a 2019, a renda desse segmento avançou em média 24,5% ao ano. Enquanto isso, a renda do trabalho aumentou 8,7% e as aposentadorias e pensões tiveram um incremento de 2,1%. Por outro lado, outras fontes de renda apresentaram uma queda de 4,0%.

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O Banco Central atribui o aumento da MRT à ampliação do número de pessoas com rendimento. Segundo o relatório, “esse componente é o mais relevante para explicar o aumento das massas de rendimentos do trabalho, aposentadorias e pensões. Para os programas sociais, a contribuição é significativa tanto do aumento do número de beneficiários quanto do benefício médio”, destacou o boletim.

O crescimento da MRT foi observado em todas as regiões do Brasil. O Centro-Oeste apresentou o maior aumento, com 15,2%, seguido pelo Norte (14,8%) e Sudeste (13,8%). O Nordeste e o Sul registraram crescimentos de 9,6% e 8,8%, respectivamente. O Banco Central explicou que essa variação reflete principalmente o comportamento da renda do trabalho, que teve um impacto maior nas regiões Centro-Oeste e Norte.

No Norte e Nordeste, a participação de programas sociais foi mais significativa, enquanto que nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o destaque ficou por conta das aposentadorias e pensões. Essa dinâmica regional evidencia a diversidade das fontes de renda no Brasil e a importância de políticas sociais para o aumento da massa de rendimentos.

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