Congressistas indicados por Trump são alvos de ameaças de bomba nos EUA
Ameaças de violência política aumentam após ataques direcionados a congressistas e membros do gabinete
Nos últimos dias, diversos congressistas e indicados para o futuro governo do presidente eleito Donald Trump foram alvo de ameaças de bomba e ataques de swatting, gerando grande preocupação sobre a escalada da violência política nos Estados Unidos. Até o momento, nenhum dispositivo explosivo foi encontrado em nenhuma das situações.
Entre os alvos das ameaças estão nomes como a deputada Elise Stefanik, escolhida para ser embaixadora nas Nações Unidas, e o ex-congressista Lee Zeldin, designado para liderar a Agência de Proteção Ambiental. A equipe de transição de Trump confirmou que as ameaças ocorreram na noite de terça-feira e na manhã de quarta-feira, levando a uma resposta rápida das autoridades.
A porta-voz da transição, Karoline Leavitt, declarou que os ataques variaram desde ameaças de bomba até chamadas de emergência falsas, uma prática conhecida como swatting, onde criminosos acionam os serviços de emergência sob alegações enganosas. Segundo ela, as autoridades tomaram as medidas necessárias para garantir a segurança dos envolvidos.
Além de Stefanik e Zeldin, outros indicados como Pete Hegseth, nomeado para o cargo de secretário de Defesa, e Brooke Rollins, indicada para a Secretaria da Agricultura, também relataram ameaças semelhantes em suas residências. A deputada Stefanik, ao retornar de uma viagem, foi informada sobre uma ameaça direcionada à sua casa, o que mobilizou a polícia local e federal.
O FBI está atualmente investigando os incidentes e afirmou que leva todas as ameaças a sério, encorajando a população a reportar qualquer atividade suspeita. A porta-voz da Casa Branca, Saloni Sharma, afirmou que o presidente Joe Biden foi informado sobre as ameaças e que a administração condena veementemente a violência política.
O clima de tensão se intensificou ainda mais quando o presidente da Câmara, Mike Johnson, comentou sobre as ameaças, descrevendo-as como “perigosas e desequilibradas”. Ele ressaltou que a violência política não tem lugar na sociedade americana, citando tentativas anteriores de assassinato contra o presidente Trump.
Esses eventos levantam questões sérias sobre a segurança dos representantes eleitos e a integridade do processo democrático nos Estados Unidos, especialmente em um momento em que a polarização política está em alta.
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