Congonhas enfrenta caos com cancelamento de voos após forte temporal em São Paulo
Após as chuvas intensas, passageiros enfrentam longas filas para remarcações e informações no aeroporto de Congonhas.
O Aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul de São Paulo, está enfrentando uma situação crítica após o cancelamento de 34 voos devido a um forte temporal que atingiu a capital paulista na noite de quinta-feira (28). Dentre os voos cancelados, foram 19 chegadas e 15 partidas, gerando um caos generalizado no terminal.
As fortes chuvas que começaram no final da tarde de ontem provocaram não apenas o cancelamento dos voos, mas também longas filas de passageiros desesperados em busca de remarcações e informações. A situação se agravou pela falta de voos durante a noite, uma vez que o aeroporto encerra suas operações às 23h, deixando muitos viajantes sem opções de embarque.
Conforme informações da concessionária Aena, responsável pela administração do aeroporto, as mudanças nos voos foram necessárias devido a ajustes na malha aérea das companhias, que alegaram condições meteorológicas adversas como causa principal dos cancelamentos. Apesar de a operação ter sido normalizada por volta das 22h, as filas continuaram a se formar no saguão do terminal.
Na manhã desta sexta-feira (29), a situação ainda era complicada, com pelo menos 27 voos cancelados até o início da tarde. Os passageiros relatam dificuldades para obter informações, e muitos deles se queixaram nas redes sociais sobre a falta de assistência das companhias aéreas. Uma passageira comentou: “Estou aqui em Congonhas. Voo cancelado, já estou há 3 horas na fila esperando uma solução”.
O clima em São Paulo nesta manhã era de poucas nuvens, com previsão de chuvas isoladas ao longo do dia. No entanto, a expectativa é de que novas instabilidades se formem à tarde, aumentando o risco de alagamentos e complicações no transporte aéreo. As principais companhias aéreas afetadas pelos cancelamentos são a Gol e a Latam, que operam rotas para cidades como Rio de Janeiro, Uberlândia, Vitória, Florianópolis e Foz do Iguaçu.
Além dos problemas no aeroporto, a tempestade causou transtornos em diversas regiões da cidade, incluindo quedas de árvores e alagamentos. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) emitiu alertas sobre as condições climáticas, e equipes de emergência foram mobilizadas para atender as ocorrências. Até o momento, não foram registradas vítimas, mas os serviços de energia elétrica também foram afetados, com milhares de imóveis ficando sem luz.
A Enel, responsável pela distribuição de energia, informou que as áreas mais impactadas foram as regiões Oeste e Sul da cidade, e que esforços estão sendo feitos para restabelecer o fornecimento de energia o mais rápido possível.
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