Simone Tebet reafirma compromisso do governo com meta de déficit primário em 2024
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou a importância do ajuste fiscal para garantir a sustentabilidade das contas públicas.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, reiterou, em evento realizado em São Paulo, o compromisso do governo federal com a meta de déficit zero para o próximo ano. Em suas declarações, Tebet enfatizou que o governo buscará o centro da meta estabelecida, visando garantir a saúde fiscal do país.
Durante um almoço promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a ministra afirmou que o pacote fiscal que está sendo preparado é apenas uma das diversas medidas que serão implementadas para assegurar a meta de déficit primário. "Não se pode gastar mais do que se arrecada. Precisamos de um ajuste fiscal para que possamos cumprir com nossas obrigações", destacou.
Simone Tebet também mencionou que o Brasil deve crescer acima de 3% neste ano, após um crescimento de quase 3% no ano anterior. Ela ressaltou que a expectativa é de uma redução do desemprego, o que deve facilitar a implementação de políticas que visem a redução das taxas de juros, favorecendo o ambiente econômico. "Queremos juros mais baixos para que a economia possa continuar crescendo", afirmou.
A ministra abordou a questão da isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil, afirmando que o governo está trabalhando em conjunto com o Congresso Nacional para que essa medida seja aprovada. "Acredito que o Legislativo terá a sabedoria necessária para reconhecer a justiça dessa proposta", declarou.
Sobre a alta do dólar em resposta ao pacote fiscal, Tebet garantiu que o governo está buscando meios de garantir a estabilidade econômica, promovendo um ambiente favorável para investimentos. "O auxílio-gás e outros benefícios sociais estarão garantidos no orçamento", afirmou, reforçando que a responsabilidade fiscal deve coexistir com a responsabilidade social.
Por fim, a ministra destacou a importância da colaboração entre os poderes para a aprovação de medidas que visem o equilíbrio fiscal, ressaltando que todas as ações devem ser planejadas de forma a não comprometer os direitos dos cidadãos. "Vamos trabalhar para que todos contribuam de maneira justa para o fortalecimento da nossa economia", concluiu.
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