Receita Federal apreende 1 tonelada de cocaína escondida em argamassa no RJ
Apreensão ocorreu no Porto de Itaguaí; droga tinha destino marcado para Serra Leoa.
A Receita Federal anunciou nesta sexta-feira a apreensão de 1 tonelada de cocaína, avaliada em R$ 300 milhões, em uma operação realizada no Porto de Itaguaí, na Costa Verde do Rio de Janeiro. A droga estava oculta em uma carga de argamassa destinada ao assentamento de azulejos e tinha como destino final o país africano de Serra Leoa.
De acordo com informações oficiais, a apreensão foi possível graças ao trabalho de agentes da Receita, que utilizaram cães farejadores para detectar o entorpecente escondido dentro de um contêiner. A carga foi selecionada com base em critérios de gerenciamento de risco estabelecidos pelo próprio órgão, o que permitiu a identificação da droga.
“A operação demonstra a eficácia das ações de fiscalização e repressão ao tráfico de drogas realizadas pela Receita Federal”, afirmou o órgão em nota. A equipe envolvida na operação pertence à Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho, que atua na 7ª Região Fiscal do Brasil.
Este não é o primeiro caso de apreensão de cocaína em cargas de argamassa na região. Na última quarta-feira, a Receita Federal já havia interceptado 491 quilos do entorpecente, também camuflados em uma carga semelhante, no Porto de Santos, em São Paulo, com o mesmo destino final. As operações são parte de uma série de ações coordenadas para combater o tráfico internacional de drogas.
Os cães de faro utilizados nas operações têm se mostrado fundamentais para o sucesso das ações. Na apreensão anterior, por exemplo, os cães Uruk e Kaoma foram cruciais para localizar a droga escondida em um dos contêineres, o que reforça a importância do uso de tecnologia e métodos especializados nas operações de fiscalização.
A Receita Federal continuará a intensificar suas ações de fiscalização nas fronteiras e portos do país, a fim de coibir o tráfico de drogas e garantir a segurança da população. O combate ao tráfico internacional é um desafio constante, e a colaboração entre diferentes órgãos de segurança é essencial para a eficácia das operações.
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