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Preços do petróleo sobem com tensões crescentes no conflito Rússia-Ucrânia
A intensificação das hostilidades na Ucrânia e a resposta da Rússia elevam os preços do petróleo, que atingem máximas em duas semanas.
Os contratos futuros de petróleo encerraram a última sexta-feira (22) com uma forte alta, registrando um aumento superior a 5% na semana. Esse movimento é impulsionado por temores relacionados à intensificação do conflito entre Rússia e Ucrânia, que geram incertezas no mercado global de energia.
A escalada das hostilidades na Ucrânia, especialmente a resposta da Rússia ao uso de armas de longo alcance fornecidas por países ocidentais, tem contribuído para o aumento do prêmio de risco geopolítico. Na sexta-feira, os preços do petróleo Brent subiram 1,3%, alcançando 75,17 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) dos Estados Unidos teve um aumento de 1,6%, fechando a 71,24 dólares.
Ambas as referências do petróleo acumularam uma alta aproximada de 6% na semana, sendo essa a maior valorização desde 7 de novembro, quando a Rússia intensificou sua ofensiva na Ucrânia após a autorização de ataques mais profundos por parte do Reino Unido e dos EUA.
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Segundo Ole Hansen, analista do Saxo Bank, “a escalada no conflito Rússia-Ucrânia elevou as tensões geopolíticas além dos níveis observados durante o recente conflito entre Israel e grupos militantes apoiados pelo Irã”. Essa afirmação reflete a crescente preocupação do mercado em relação à estabilidade das fontes de fornecimento de petróleo.
Além disso, o presidente Vladimir Putin declarou que a Rússia continuará a testar seu novo míssil hipersônico Oreshnik em combate, afirmando que há um estoque pronto para uso. A utilização de mísseis balísticos dos EUA e mísseis de cruzeiro britânicos pela Ucrânia, visando alvos na Rússia, motivou essa resposta militar.
Os traders permanecem cautelosos, temendo que a intensificação das tensões possa resultar em interrupções significativas no fornecimento global de petróleo, algo que poderia impactar os preços de forma ainda mais acentuada nas próximas semanas.
Com a situação em constante evolução, o mercado de petróleo permanece em alerta, aguardando novos desdobramentos no conflito que possam influenciar as cotações e a segurança do fornecimento global.
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