Na tradicional cerimônia, o presidente Biden perdoa Peach e Blossom, aves que simbolizam resiliência e seu estado natal.
25 de Novembro de 2024 às 17h28

Biden perdoa perus em tradição de Dia de Ação de Graças

Na tradicional cerimônia, o presidente Biden perdoa Peach e Blossom, aves que simbolizam resiliência e seu estado natal.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou nesta segunda-feira (25) a última cerimônia de "perdão do peru" de seu mandato na Casa Branca, um evento que antecede o Dia de Ação de Graças, celebrado na próxima quinta-feira (28). Durante a cerimônia, Biden poupou dois perus, batizados de Peach e Blossom, que foram criados no estado de Minnesota.

"Hoje, Peach e Blossom se juntarão aos pássaros livres dos Estados Unidos da América", declarou Biden ao público presente no gramado sul da Casa Branca. O presidente enfatizou que, com base no temperamento das aves e em sua capacidade de serem membros produtivos da sociedade, ele as perdoou oficialmente.

A tradição de perdoar perus remonta a 1947, quando foi introduzida no governo de Harry Truman. O primeiro registro documentado de um perdão ocorreu em 1963, quando John F. Kennedy decidiu poupar uma ave, afirmando que permitiria que ela continuasse a viver. Contudo, somente em 1989, com George H.W. Bush, a prática se tornou um ritual formal e amplamente reconhecido.

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Peach e Blossom foram escolhidos não apenas por serem aves sortudas, mas também como uma homenagem ao estado natal de Biden, Delaware, que adota a flor do pessegueiro como símbolo. "A flor de pêssego simboliza resiliência, o que é bastante apropriado para hoje", afirmou o presidente durante a cerimônia.

O ato de perdão tem um significado que vai além do gesto simbólico. Ele destaca questões de bem-estar animal e promove a agricultura sustentável. Após a cerimônia, as aves retornarão a Minnesota, onde serão cuidadas e servirão como "embaixadoras agrícolas" nos próximos anos, promovendo a criação ética de animais.

A tradição do perdão do peru não apenas entretém, mas também educa o público sobre a importância de práticas éticas na pecuária. O evento proporciona um momento de leveza e união em um cenário político muitas vezes conturbado, lembrando a todos sobre as raízes culturais do Dia de Ação de Graças.

Com a continuidade dessa prática, futuros presidentes têm a oportunidade de manter viva uma tradição que, ao longo dos anos, se tornou um marco cultural nos Estados Unidos, assegurando que as aves celebrem o Dia de Ação de Graças com segurança e notoriedade.

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