Crescimento de 0,9% no PIB brasileiro no terceiro trimestre é impulsionado por serviços
O PIB do Brasil cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024, com destaque para o setor de serviços que teve alta de 4,1% em relação ao ano anterior.
A economia brasileira, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), registrou um crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2024, comparado ao trimestre anterior. Este aumento é atribuído principalmente ao setor de serviços, que avançou 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os números mostram que a atividade econômica do país, que totalizou R$ 3 trilhões no terceiro trimestre, foi favorecida pela recuperação dos serviços, especialmente nas áreas de informação e comunicação, que tiveram um crescimento de 2,1%. Outros setores que contribuíram para esse desempenho positivo incluem atividades financeiras e seguros, com alta de 1,5%, e comércio, que subiu 0,8%.
Por outro lado, a agropecuária apresentou um desempenho negativo, com uma queda de 0,9% no mesmo período. Essa redução contrasta com o aumento observado em setores industriais, que também cresceram, embora em menor escala. A indústria geral teve um crescimento de 0,6%, sendo as indústrias de transformação as mais destacadas, com alta de 1,3%.
Os dados do IBGE também indicam que, no acumulado dos últimos 12 meses, o PIB brasileiro cresceu 3,1%, reforçando a recuperação econômica após os desafios enfrentados em anos anteriores. O resultado está alinhado com as previsões do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que acreditava em um desempenho positivo da economia, superando as expectativas do governo.
Além disso, a taxa de investimento no terceiro trimestre foi de 17,6% do PIB, o que representa um aumento em relação aos 16,4% registrados no mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, a taxa de poupança caiu para 14,9%, abaixo dos 15,4% do terceiro trimestre de 2023.
O crescimento do PIB em comparação ao terceiro trimestre de 2023 foi de 4%, com destaque para o aumento no Valor Adicionado a preços básicos, que subiu 3,7%, e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios, que avançaram 6,4%. Esses indicadores refletem uma recuperação robusta da economia brasileira, impulsionada principalmente pelo setor de serviços.
Os dados demonstram que, apesar das dificuldades enfrentadas, a economia brasileira está em um caminho de recuperação, com o setor de serviços se destacando como motor fundamental desse crescimento. O resultado positivo traz esperança de que a tendência de alta se mantenha nos próximos trimestres, contribuindo para uma estabilidade econômica maior no país.
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