Presidente eleito dos EUA exige a liberação imediata de reféns e promete consequências severas ao Hamas
03 de Dezembro de 2024 às 13h23

Trump afirma que Hamas 'vai pagar caro' se reféns não forem libertados até janeiro

Presidente eleito dos EUA exige a liberação imediata de reféns e promete consequências severas ao Hamas

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração contundente nesta segunda-feira (2) em sua plataforma Truth Social, afirmando que o grupo terrorista Hamas "vai pagar caro" se os reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza não forem libertados até a sua posse, marcada para 20 de janeiro de 2025.

Trump destacou que, caso os reféns não sejam soltos, aqueles responsáveis pelas atrocidades cometidas contra a humanidade enfrentarão uma resposta severa. “Os responsáveis serão atingidos de forma mais dura do que qualquer um na longa e lendária história dos Estados Unidos. Libertem os reféns agora!" escreveu o republicano.

Desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, o Hamas capturou mais de 250 israelenses, incluindo cidadãos com nacionalidade norte-americana. O atual governo de Joe Biden também expressou apoio a Israel, embora tenha feito algumas críticas à forma como o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem conduzido a ofensiva militar na região.

A campanha militar de Israel em Gaza, que já resultou em mais de 44 mil mortes, começou após um ataque massivo do Hamas, que deixou cerca de 1.200 israelenses mortos. O Exército israelense estima que 97 pessoas ainda estejam em cativeiro, das quais 34 podem estar mortas.

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Em resposta a essa situação, o governo dos Estados Unidos mencionou que ainda há um “caminho a percorrer” para um cessar-fogo e a libertação dos reféns. Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, afirmou que as negociações estão em andamento e que há esperança de se chegar a um acordo, embora isso ainda não tenha ocorrido.

Além de reafirmar seu apoio a Israel, Trump criticou a administração Biden por, segundo ele, não ser respeitada por líderes extremistas na região. Em suas declarações, o presidente eleito também se comprometeu a encerrar guerras de forma rápida e eficiente, incluindo a Guerra da Ucrânia, se eleito.

O cenário de tensão no Oriente Médio continua a se agravar, com o Hamas exigindo a retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza como condição para qualquer acordo de libertação dos reféns. Por outro lado, Netanyahu tem afirmado que a guerra só terminará com a eliminação completa do Hamas, para garantir a segurança de Israel.

As declarações de Trump e a atual situação no Oriente Médio levantam questões sobre o futuro da política externa dos Estados Unidos e o papel do novo governo em relação ao conflito israelo-palestino.

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