Trump afirma que Hamas 'vai pagar caro' se reféns não forem libertados até janeiro
Presidente eleito dos EUA exige a liberação imediata de reféns e promete consequências severas ao Hamas
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração contundente nesta segunda-feira (2) em sua plataforma Truth Social, afirmando que o grupo terrorista Hamas "vai pagar caro" se os reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza não forem libertados até a sua posse, marcada para 20 de janeiro de 2025.
Trump destacou que, caso os reféns não sejam soltos, aqueles responsáveis pelas atrocidades cometidas contra a humanidade enfrentarão uma resposta severa. “Os responsáveis serão atingidos de forma mais dura do que qualquer um na longa e lendária história dos Estados Unidos. Libertem os reféns agora!" escreveu o republicano.
Desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, o Hamas capturou mais de 250 israelenses, incluindo cidadãos com nacionalidade norte-americana. O atual governo de Joe Biden também expressou apoio a Israel, embora tenha feito algumas críticas à forma como o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem conduzido a ofensiva militar na região.
A campanha militar de Israel em Gaza, que já resultou em mais de 44 mil mortes, começou após um ataque massivo do Hamas, que deixou cerca de 1.200 israelenses mortos. O Exército israelense estima que 97 pessoas ainda estejam em cativeiro, das quais 34 podem estar mortas.
Em resposta a essa situação, o governo dos Estados Unidos mencionou que ainda há um “caminho a percorrer” para um cessar-fogo e a libertação dos reféns. Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, afirmou que as negociações estão em andamento e que há esperança de se chegar a um acordo, embora isso ainda não tenha ocorrido.
Além de reafirmar seu apoio a Israel, Trump criticou a administração Biden por, segundo ele, não ser respeitada por líderes extremistas na região. Em suas declarações, o presidente eleito também se comprometeu a encerrar guerras de forma rápida e eficiente, incluindo a Guerra da Ucrânia, se eleito.
O cenário de tensão no Oriente Médio continua a se agravar, com o Hamas exigindo a retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza como condição para qualquer acordo de libertação dos reféns. Por outro lado, Netanyahu tem afirmado que a guerra só terminará com a eliminação completa do Hamas, para garantir a segurança de Israel.
As declarações de Trump e a atual situação no Oriente Médio levantam questões sobre o futuro da política externa dos Estados Unidos e o papel do novo governo em relação ao conflito israelo-palestino.
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