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Biden destina US$ 1 bilhão em ajuda humanitária para a África em discurso em Luanda
O presidente dos EUA anunciou nova ajuda para atender a insegurança alimentar e outras necessidades urgentes no continente africano.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (3), durante um discurso em Luanda, Angola, uma nova ajuda humanitária de mais de um bilhão de dólares destinada a africanos deslocados por secas históricas e afetados pela fome. O valor é parte de um esforço contínuo para mitigar a grave crise alimentar que atinge diversas regiões do continente.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) divulgou um comunicado informando que essa ajuda adicional visa atender às crescentes necessidades de refugiados e deslocados em 31 países africanos. O financiamento inclui aproximadamente 823 milhões de dólares, que serão canalizados por meio da USAID, e cerca de 186 milhões de dólares geridos pelo Departamento de Estado.
O comunicado enfatiza que a África é a região com o maior percentual da população sofrendo com a fome, uma situação agravada por fatores como conflitos armados, fenômenos climáticos extremos e desastres naturais. A declaração de Biden ressalta o compromisso dos EUA em colaborar com os parceiros africanos para enfrentar os desafios da insegurança alimentar.
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“Mais uma vez, reafirmamos nosso firme compromisso junto a nossos parceiros africanos”, afirmou Biden, ao instar outros doadores a contribuírem generosamente para a causa. A necessidade de um apoio internacional mais robusto é evidente, dada a gravidade da crise que se desenrola em várias nações do continente.
Em 2024, os Estados Unidos já destinaram cerca de 6,6 bilhões de dólares em ajuda humanitária para a África Subsaariana. No entanto, a USAID destacou a importância de arrecadar mais fundos para atender às necessidades críticas e crescentes da região, que enfrenta desafios sem precedentes.
Esse novo aporte financeiro vem em um momento em que a comunidade internacional é chamada a agir em resposta a crises humanitárias que demandam atenção imediata. A expectativa é que essa iniciativa inspire uma mobilização global em prol da segurança alimentar e do bem-estar dos africanos mais vulneráveis.
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