Ceia de Natal terá alta nos preços, enquanto presentes ficam mais acessíveis
Estudo da Confederação Nacional do Comércio revela aumento de 5,8% na cesta natalina
Com a aproximação das festas de fim de ano, os consumidores já começam a planejar o cardápio para a ceia de Natal, que promete ser mais onerosa em 2023. Segundo um levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), os preços dos alimentos aumentaram em média 8,3% nos últimos 12 meses, conforme dados do IBGE.
Enquanto os itens da ceia encarecem, os preços dos presentes tradicionais têm apresentado uma tendência de queda. Brinquedos, por exemplo, registraram uma redução de 3,5% em relação ao ano anterior, enquanto as bicicletas tiveram uma diminuição de 6,2% e os aparelhos eletrônicos apresentaram uma queda de 5,5%. Essa redução nos preços é atribuída à formação de estoques realizada antes da recente alta do dólar em relação ao real.
De acordo com a CNC, a cesta de produtos natalinos, que inclui desde alimentos como bacalhau e vinho até roupas e calçados, teve um aumento médio de 5,8% nos últimos 12 meses. Esse crescimento reflete o impacto da inflação sobre os produtos mais consumidos nesta época do ano.
A movimentação financeira esperada para o Natal é expressiva, com quatro estados brasileiros concentrando mais da metade do total previsto pela CNC. Somente em São Paulo, a expectativa é que o comércio alcance R$ 20,96 bilhões, seguido por Minas Gerais com R$ 7,12 bilhões, Rio de Janeiro com R$ 5,86 bilhões e Rio Grande do Sul com R$ 4,77 bilhões. Os estados que devem registrar os maiores crescimentos no faturamento são Paraná e Bahia, com aumentos projetados de 5,1% e 3,6%, respectivamente.
Esses dados revelam um cenário misto para os consumidores neste Natal, que enfrentarão preços mais altos para a ceia, mas poderão encontrar oportunidades de economia na hora de escolher os presentes. A análise da CNC é um importante termômetro para o varejo, que se prepara para a época mais lucrativa do ano.
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