Margarete Almeida, de 54 anos, faleceu poucas horas após ser presa por matar Edgar Carlos, de 51 anos.
04 de Dezembro de 2024 às 15h15

Mulher suspeita de assassinar marido morre de infarto em presídio de SC

Margarete Almeida, de 54 anos, faleceu poucas horas após ser presa por matar Edgar Carlos, de 51 anos.

Uma mulher de 54 anos, identificada como Margarete Almeida de Lara de Oliveira, faleceu no início da tarde de segunda-feira (2) no Presídio Regional de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina. A morte ocorreu após Margarete sofrer uma parada cardiorrespiratória, apenas algumas horas depois de ser detida sob a acusação de assassinar seu marido, Edgar Carlos da Rosa, de 51 anos.

O homicídio aconteceu na residência do casal, localizada em Riqueza, também no Oeste catarinense. Segundo informações da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), a equipe foi acionada por volta das 7h da manhã para atender a um chamado de possível homicídio na rua João Bernardes, no bairro Cohab. Ao chegarem ao local, encontraram Edgar já sem vida, com ferimentos provocados por faca.

Após cometer o crime, Margarete teria se dirigido à casa de um vizinho, onde confessou sua ação. A polícia conseguiu localizá-la rapidamente. Durante a abordagem, Margarete foi detida e levada ao presídio, onde, mais tarde, veio a falecer.

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As circunstâncias do crime revelam um histórico de desentendimentos entre o casal. A Polícia Militar informou que, durante a briga, Margarete teria utilizado uma faca para desferir os golpes que resultaram na morte do marido. A faca utilizada no crime foi encontrada no local.

Ambos os envolvidos possuíam registros de passagens policiais. Margarete tinha antecedentes por ameaças, lesão corporal e difamação, enquanto Edgar apresentava histórico de violência doméstica e porte ilegal de arma de fogo. A situação gerou um grande alvoroço na comunidade local, que estava atenta aos desdobramentos do caso.

A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (SEJURI) confirmou que a perícia foi acionada para investigar as circunstâncias da morte de Margarete dentro do presídio, assim como a Polícia Científica.

O caso levanta questões sobre a saúde mental e o bem-estar de indivíduos que enfrentam situações de violência doméstica, além de evidenciar a necessidade de suporte adequado para aqueles que se encontram em situações de risco.

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