Marcos Mendes do Nascimento foi baleado após apontar réplica de arma para pessoas. DHPP investiga o caso.
09 de Dezembro de 2024 às 15h09

PM de folga atira e mata homem com simulacro em frente a casa noturna em SP

Marcos Mendes do Nascimento foi baleado após apontar réplica de arma para pessoas. DHPP investiga o caso.

Na noite do último domingo (8), um policial militar que estava de folga e atuava como segurança em uma casa noturna no Centro de São Paulo disparou contra um homem que exibia um simulacro de arma. O incidente ocorreu na Alameda Dino Bueno e resultou na morte de Marcos Mendes do Nascimento, de 31 anos.

De acordo com informações preliminares, a discussão entre a vítima e um grupo de pessoas foi registrada por câmeras de segurança da boate. Durante a altercação, Marcos, que estava gesticulando, apontou a réplica de arma em direção a outros indivíduos na rua. O policial, que observava a cena do outro lado da calçada, interveio e disparou dois tiros contra o homem, que caiu ferido imediatamente.

Após o ataque, testemunhas relataram que o policial não verbalizou qualquer aviso ou ordem antes de efetuar os disparos. “Ele não disse nada, apenas atirou”, afirmou uma testemunha que estava presente no local. O resgate foi acionado e Marcos foi levado à Santa Casa de São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -

O autor dos disparos foi identificado como Diego Ferreira Pinto de Souza. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial da região central da capital paulista e está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia realizou perícia no local e as imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas para esclarecer as circunstâncias do crime.

Além disso, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não informou se o policial foi afastado de suas funções após o incidente. A Polícia Militar também está acompanhando a investigação, mas até o momento não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Este trágico episódio levanta questões sobre a atuação de agentes de segurança em situações de risco e a necessidade de protocolos claros para a utilização de força letal em casos que envolvem armas de fogo, mesmo que simuladas.

Veja também:

Tópicos: