Fuga de 16 detentos em presídio da Bahia após ataque armado gera preocupação
Um grupo de homens armados invadiu o Conjunto Penal de Eunápolis, permitindo a fuga dos internos durante troca de tiros.
Na noite de quinta-feira (12), dezesseis detentos conseguiram escapar do Conjunto Penal de Eunápolis, localizado no extremo sul da Bahia, após um ataque armado que resultou em uma intensa troca de tiros entre os criminosos e os agentes de segurança da unidade.
Segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap), o incidente ocorreu por volta das 23h. Um grupo fortemente armado invadiu o presídio, provocando um confronto que culminou na abertura de duas celas, permitindo a fuga dos internos.
A empresa Reviver, responsável pela cogestão da unidade e pela segurança do acesso ao local, relatou que acionou a polícia imediatamente após a invasão. No entanto, a Seap informou que não houve tempo hábil para uma intervenção eficaz, o que possibilitou a fuga dos detentos.
As autoridades penitenciárias estão colaborando com a Polícia Civil para investigar as circunstâncias que levaram ao ataque e à fuga. A Seap afirmou que está fornecendo todas as informações necessárias para auxiliar nas investigações.
Até o momento, a lista dos fugitivos não foi divulgada, mas a secretaria está empenhada em recapturar os detentos o mais rápido possível. A segurança do Conjunto Penal de Eunápolis, que abriga presos em regime fechado e semiaberto, é uma preocupação crescente, especialmente após este incidente.
A Reviver, que atua na administração prisional desde 2012, é responsável pela segurança do acesso à unidade. A empresa se apresenta como especializada em administração prisional, mas a eficácia de suas operações está agora sob escrutínio após a fuga em massa.
As autoridades locais estão em alerta e intensificaram as buscas pelos fugitivos, enquanto a população expressa preocupação com a segurança na região. O caso levanta questões sobre a segurança nas unidades prisionais da Bahia e a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir situações semelhantes no futuro.
As investigações continuam, e a Seap promete manter a sociedade informada sobre os desdobramentos do caso.
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