IGP-10 registra alta de 1,14% em dezembro, segundo dados da FGV
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) acumulou aumento de 6,61% em 2024, conforme a Fundação Getulio Vargas.
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou uma elevação de 1,14% em dezembro, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, 13. Este resultado é uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando o índice havia subido 1,45%.
Durante o ano de 2024, o IGP-10 acumulou um aumento total de 6,61%. Em comparação, no mesmo mês do ano anterior, o índice havia registrado uma variação de 0,62%, mas com uma queda acumulada de 3,56% nos últimos 12 meses.
De acordo com Matheus Dias, economista do FGV IBRE, “todos os índices componentes do IGP registraram desaceleração no mês de dezembro. No IPA, as principais commodities geraram menor pressão de preços, com destaque para bovinos e milho em grão, que iniciaram um movimento de reversão das altas ocorridas nos últimos meses”.
O IGP-10 é composto por três indicadores principais: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Em dezembro, os preços no atacado, medidos pelo IPA-10, tiveram uma alta de 1,54%, em comparação a uma elevação de 1,88% em novembro. Por outro lado, os preços ao consumidor, verificados pelo IPC-10, apresentaram um leve recuo de 0,02%, após um avanço de 0,23% no mês anterior.
O INCC-10, que mede os preços da construção civil, também registrou um aumento de 0,42%, após uma alta de 0,58% em novembro. O período de coleta de preços para o indicador de dezembro ocorreu entre 11 de novembro e 10 de dezembro.
Esses dados são cruciais para a análise da inflação no Brasil, uma vez que o IGP-10 é um dos principais indicadores utilizados para medir a variação de preços em diferentes setores da economia. A FGV continua a monitorar de perto as flutuações nos preços, que podem impactar tanto consumidores quanto produtores.
As expectativas do mercado financeiro em relação ao IGP-10 estavam dentro do intervalo previsto, com analistas projetando uma alta entre 0,90% e 1,30%, com uma mediana de 1,08%.
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