O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos subiu 2,7% em novembro, marcando o segundo mês consecutivo de aumento.
11 de Dezembro de 2024 às 11h26

Inflação nos EUA registra alta de 2,7% em novembro, segundo dados oficiais

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos subiu 2,7% em novembro, marcando o segundo mês consecutivo de aumento.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos apresentou um aumento de 0,3% em novembro em comparação a outubro, conforme os dados ajustados sazonalmente divulgados nesta quarta-feira, 11, pelo Departamento do Trabalho. Na análise anual, o índice avançou 2,7% em novembro, superando as expectativas de analistas que previam uma alta de 2,7% para o período.

Este crescimento no índice de preços ao consumidor representa o segundo mês consecutivo de aumento, uma tendência que vem sendo observada desde outubro. No mês anterior, o CPI havia registrado um avanço de 0,2% em relação a setembro e uma taxa anual de 2,6%. Esses números indicam uma leve aceleração na inflação, que tem sido monitorada de perto por economistas e formuladores de políticas.

Os dados do CPI são cruciais para entender a dinâmica da inflação nos Estados Unidos, uma vez que influenciam decisões de política monetária do Federal Reserve, o banco central americano. O aumento contínuo nos preços pode levar a uma revisão nas taxas de juros, que atualmente estão em níveis historicamente baixos.

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O Departamento do Trabalho, ao divulgar os números, destacou que a inflação em 12 meses atingiu 2,7%, ligeiramente acima dos 2,6% registrados em outubro. Essa leve alta pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo o aumento nos preços de energia e alimentos, que têm impactado o custo de vida das famílias americanas.

Analistas do mercado financeiro estão atentos a esses indicadores, pois eles podem sinalizar mudanças nas expectativas de crescimento econômico e na confiança do consumidor. A inflação é um dos principais fatores que afetam o poder de compra dos cidadãos e, consequentemente, o desempenho da economia.

Com a inflação em alta, o Federal Reserve poderá ser pressionado a considerar um aumento nas taxas de juros em suas próximas reuniões, uma medida que visa conter a inflação, mas que também pode desacelerar o crescimento econômico. A situação atual exige um equilíbrio delicado entre estimular a economia e controlar a inflação.

Os próximos meses serão cruciais para observar como a inflação se comportará e quais medidas serão adotadas pelo governo e pelo banco central para garantir a estabilidade econômica. O mercado aguarda ansiosamente por novos dados que possam oferecer uma visão mais clara sobre a trajetória da inflação nos Estados Unidos.

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